14/07/2022
Em tempos em que a preocupação com a estética vem ganhando cada vez mais espaço na rotina diária de homens e mulheres e que cada vez mais surgem técnicas inovadoras para ajudar, um procedimento ainda pouco conhecido começa a fazer a cabeça das mulheres: o clareamento íntimo. Sim, estamos falando exatamente da parte mais íntima do corpo de uma mulher.
E quem nos explica isso é a Dra. Letícia Taufer, médica formada pela PUC-RS e especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Hospital do Servidor Estadual de São Paulo. E também responsável pela Clínica Taufer de Saúde Feminina, com sede na Granja Viana.
Qual mulher nunca se sentiu incomodada quando vai à praia ou piscina e percebe que a região da virilha está escurecida? Pois isso tem solução!
Mas antes de falar sobre o clareamento íntimo, é importante entender o que provoca o escurecimento da pele nessa região do corpo das mulheres. Doutora Letícia explica que alguns fatores e doenças contribuem para isso, como o Diabetes, por exemplo. Exposição ao sol, depilação com cera ou lâmina, acúmulo de suor, atrito com a roupa (principalmente no caso de calcinhas apertadas) e alergias também são fatores que levam ao escurecimento da pele, assim como a menopausa.
Também chamado peeling genital, o tratamento só é iniciado após avaliação clínica. E só médicos estão aptos a fazer esse tipo de avaliação.
O clareamento é feito a partir de combinação de ácidos escolhidos de acordo com o tipo, cor de pele da paciente e região a ser aplicada. “Estes ácidos promovem a despigmentação da região ao provocar uma descamação que ocorre ao fim de 3 a 5 dias”, explica Doutora Leticia.
“O processo de regeneração da pele permite que uma nova camada surja logo em seguida, mais clara e mais suave. Além disso, o peeling vai estimular a produção de colágeno e consequentemente melhora a firmeza da região.”
Segundo a especialista, o procedimento é rápido e indolor e dependendo do tipo de pele, pode ser necessário até seis sessões, com um intervalo de 30 dias entre elas.
Além do peeling genital, a clínica da Dra. Letícia realiza outros tipos de tratamentos com foco na saúde íntima das mulheres, como por exemplo, a regeneração da vulva, utilizando técnicas modernas como a radiofrequência, que melhoram não só a saúde, mas a autoestima das mulheres, sobretudo daquelas que já entraram na menopausa. E aí entra a Ginecologia Regenerativa, uma das especialidades da Dra. Letícia.
“Por muito tempo se achou que qualquer tratamento diferente que se fizesse na vulva e vagina era errado”, lembra a médica, “felizmente evoluímos e aprendemos que podemos fazer tratamentos estéticos e reconstrutores na região”. Segundo ela, o tratamento com radiofrequência não é apenas estético, mas ajuda a amenizar diversos problemas fisiológicos que chegam com o passar do tempo na vida das mulheres, como a secura vaginal, a flacidez da vulva, perda da sensibilidade e consequentemente a perda da libido e vida sexual prejudicada.
“O aparelho de radiofrequência eleva a temperatura da pele e do músculo, promovendo a contração do colágeno e favorecendo a produção de mais fibras de colágeno e elastina, dando mais sustentação e firmeza à pele”, explica. O procedimento é simples e lembra uma ultrassonografia - aplica-se um gel específico sobre a área a ser tratada e desliza o equipamento com movimentos circulares, para se alcançar esse resultado.
Mas o tema Ginecologia Regenerativa merece uma nova matéria, na qual será tratado com mais detalhes. Aguardem!
Com mais de 25 anos de experiência, a Ginecologista Letícia Taufer foca na medicina personalizada para cada mulher em suas diferentes fases da vida. “A partir da Medicina Personalizada, entendemos todas as necessidades de cada mulher, possibilitando um tratamento com resultados mais seguros e eficazes.”
Dra Letícia Taufer
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