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Lotado Hospital São Camilo na Granja tem 100% de ocupação de UTI para covid

12/03/2021

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Sem hospital de campanha, que foi fechado em dezembro, a prefeitura de Cotia firmou convênio com o Hospital São Camilo, na Granja Viana, para atender pacientes que necessitem internação por conta de complicações da covid-19. 

São 28 leitos, dos quais 8 de UTI/ Suporte ventilatório e 20 de clínica médica. O valor do contrato de 3 meses é de R$ 2,7 milhões. Com o agravamento da pandemia nos últimos dias o hospital já ultrapassou os 100% de ocupação da UTI. De acordo com a Secretaria de Saúde, até a manhã desta sexta-feira (12) havia 11 pacientes em leitos de UTI/Suporte ventilatório e 6 pacientes em Clínica Médica.

Os números de infectados,  internados e mortos seguem aumentando todos os dias e foi necessário criar leito extra de UTI na unidade. 

Na quinta-feira, o Prefeito de Cotia Rogério Franco anunciou que está transformando a Unidade Básica de Saúde do Atalaia em um Centro de Referência para atendimento de pacientes com covid 19. “Serão destinados 13 leitos exclusivamente para pacientes Covid”, informou. 

Com essa medida, segundo a Secretaria de Saúde, a cidade passa a contar com 71 leitos na rede municipal. Pacientes também são atendidos nos Pronto Atendimentos do Parque São George, na UPA do Atalaia e Pronto Atendimento de Caucaia do Alto. 

O convênio com o Hospital São Camilo vence este mês e a prefeitura não informou se vai renovar. 

De acordo com o último boletim, Cotia possuía nesta sexta-feira (12) 58 pessoas internadas. A soma dos que testaram positivo para a doença na cidade nesta data é de 8.574 pessoas. Foram 47 novos casos em 24 horas e uma morte. 

Vacina

A campanha de vacinação segue a passos lentos na cidade devido a escassez de doses recebidas pelos governos Federal e Estadual. O prefeito Rogério Franco disse em  vídeo no seu perfil pessoal nesta quinta-feira (12) que já dispõe de recursos para aquisição de vacinas.  O projeto que o autoriza a fazer a compra foi aprovado com 13 votos na Câmara Municipal. 

O texto especifica que poderão ser adquiridas pelo município vacinas com eficácia comprovada contra o novo coronavírus, aprovadas pela Anvisa e não fornecidas pelo Programa Nacional de Imunização, do Governo Federal.

Além da compra direta de imunizantes, o projeto autoriza o Município a celebrar convênios com entidades, estados e municípios para compartilhar recursos, tecnologia e realizar pesquisas conjuntas. 

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