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Desvendando a Páscoa

05/04/2023



Os ovos não eram de chocolate, o coelho era um pássaro e a festa era para saudar a primavera


As estações do ano sempre foram celebradas pelos povos que vieram antes do Cristianismo. A  entrada da primavera no hemisfério norte, também chamada de equinócio de primavera, oferece a importância de pontuação do final do inverno e era comemorada em rituais que têm muito em comum com a Páscoa dos cristãos. 

Os antigos povos da Europa festejavam, nesta época, a deusa Ostera, ou Esther (em inglês, o nome é Easter, quer dizer Páscoa). Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera que retorna com as cores, trazendo a fertilidade da Natureza. Era tradição desses povos decorar e presentear os amigos com ovos de pato, galinha ou codorna.

A partir do século IX, com a conversão dos povos germânicos ao Cristianismo, houve uma grande mistura entre as tradições. Exatamente como na Antiguidade, os símbolos das festividades mais antigas acabaram incorporados à celebração cristã. 

Muitos povos  têm sua versão da festa: entre os romanos, é a festa da deusa Réia ou Cibele. Entre os egípcios, a comemoração era para Osíris – que também soube ressuscitar. O Deus Grego Odonis, que morre no inverno, desce ao submundo, junta-se a Perséfone e só regressa à Terra na primavera para os braços de Afrodite. 


A História da Páscoa entre os judeus

Entre os judeus, esta data assume um significado muito importante, pois marca o êxodo do seu povo do Egito por volta de 1250 a.C. – onde haviam sido escravizados pelos faraós durante vários anos. Esta história faz parte do Velho Testamento da Bíblia, no Livro do Êxodo. Dessa maneira, a Páscoa judaica também inclui a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho. Nesta data, os judeus fazem e comem o matza (pão sem fermento) para, assim, lembrar a rápida fuga do Egito, quando não sobrou tempo para fermentar o pão.


Mithra e Jesus 

Mithra é uma antiga divindade zoroastrista, cultuada 2000 anos a.C. na Índia e arredores,  possuindo várias semelhanças com Jesus. Mithra veio ao mundo através de um nascimento virginal em 25 de dezembro e quando nasceu, foi envolto e colocado em uma manjedoura. Mais além, teve 12 companheiros (ou discípulos) e realizou milagres. Deu sua própria vida para salvar o mundo, mas antes de morrer fez um banquete para seus amigos,  permaneceu morto por três dias e depois ressuscitou na entrada da Primavera! 

A Páscoa Cristã

Considerada a festa mais importante do calendário cristão, ela é formada pelo Tríduo Pascal que representa os três dias que celebram a Paixão, Morte e Ressureição de Cristo. Os seus rituais incluem, na quinta-feira, a missa de instituição da eucaristia, o lava-pés e a velação ao Cristo crucificado;  em seguida, na Sexta-feira Santa, o beijo da cruz; e, por fim, a vigília Pascal no Sábado de Aleluia.

Trocando pássaro por lebre

Segundo a mitologia germânica (crenças dos povos escandinavos), existiu uma deusa chamada Eostre, que simbolizava a aurora e o sol nascente e, posteriormente, foi associada à luz crescente da primavera. Eostre possuía poderes mágicos que eram intensificados na primavera. Em uma tarde de inverno, enquanto estava sentada em um jardim com diversas crianças, a deusa transformou um pássaro ferido em lebre, seu animal favorito. Todos ficaram maravilhados com o encantamento. Com o tempo, as crianças pediram que Eostre desfizesse a magia, já que a lebre não parecia feliz por não poder mais cantar nem voar. A deusa tentou de todas as formas, mas não obteve sucesso na missão de transformar a lebre em pássaro novamente. Eostre então teve a ideia de esperar o inverno passar para que, na primavera, com seus poderes renovados, ela pudesse promover a transformação.  

E assim, em uma manhã da nova estação, a deusa conseguiu reverter a magia. Como agradecimento, o pássaro botou inúmeros ovos. Muito felizes, as crianças os pintaram e distribuíram para toda a comunidade. Dizem que para lembrar a todos que não se deve interferir no livre-arbítrio das pessoas, Eostre entalhou o símbolo da lebre na lua, formando aquele desenho que podemos visualizar até hoje. A lebre e o ovo, portanto, se tornaram as representações da fertilidade e da renovação, significando o começo de um novo ciclo, uma nova vida. 

E o chocolate ?

A cultura do chocolate foi inserida pelos franceses, só no século XVIII. Confeiteiros da França resolveram testar o uso de uma iguaria que tinha chegado à Europa dois séculos antes vinda da América recém invadida. Os confeiteiros franceses, incorporando o marketing dos ovos como presentes, decidiram fabricar ovos de chocolate e decorar o seu interior com bombons. O costume fez sucesso e se consolidou durante o período da Páscoa.


Vida Morte Vida

A Páscoa tem significados diferentes dependendo da cultura e da época, porém tem algo importante e comum que nos ensina sobre os ciclos da natureza que também somos nós. Se dá em época de equinócio, onde o equilíbrio da noite e do dia tem a mesma força nos dois hemisférios. A ideia de passagem e da Vida, Morte e Vida, onde é necessário deixar o velho ir, para ressuscitar e fertilizar o que há de novo! Tempo de esperança, abertura e desapego. 


Que este novo ciclo chegue até você com doçura e sabedoria! 


Fontes:

guiadoestudante.com.br/pascoa

caminhopagao.com.br/ostere

memoria.ebc.com.br/pascoal


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