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Depois da água em RS, o fogo das queimadas pelo Brasil e por Cotia

14/06/2024


"Os biomas brasileiros estão conectados pela água. E isso significa que são também interdependentes quando se trata das consequências da crise climática. Assim, a conversão e o desmatamento do Cerrado geram desequilíbrios para a Amazônia e o Pantanal, afeta a disponibilidade hídrica em outros ecossistemas, contribui para secas, aumento das queimadas, ondas de calor e até tempestades, como as que afetaram o Rio Grande do Sul”, 

disse Daniel Silva, especialista em conservação do WWF-Brasil.

Na Amazônia

Nos primeiros cinco meses de 2024 o Inpe já registrou mais que o dobro de focos de queimadas em comparação ao mesmo período do ano passado. Choveu bem menos do que o esperado em algumas regiões amazônicas e a seca se prolongou para além do previsto em outras. O resultado é um número de queimadas sem precedentes na Amazônia para os cinco primeiros meses deste ano. É mais uma marca histórica nos incêndios florestais que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) vem registrando desde 1985. Num claro sinal de que a crise climática veio para ficar, é o maior número de queimadas para um início de ano desde a criação do Monitor de Fogo do Mapbiomas em 2019, muito acima do valor médio de focos registrados pelo Inpe em 35 anos e ainda, o maior índice da história para fevereiro.

Segundo levantamento da Amazônia Real no BD Queimadas, Roraima chegou a aumentar em até nove vezes o número de focos de calor nos últimos quatro anos, entre os meses de janeiro a maio. Em 2021, haviam sido registrados 517 focos, subindo para 618 no ano seguinte e 1.258 registros em 2023. Do último ano para cá, os 4.623 focos de 2024 significam um aumento de quase quatro vezes em relação ao ano anterior.

Pantanal

Com chuvas abaixo das médias históricas desde o fim do ano passado, o Pantanal já teve 880 focos de queimadas em 2024 - um aumento de 898% em comparação ao mesmo período de 2023 (90 focos), ou de 253% em relação à média dos três anos anteriores (2021 a 2023) nesse período (255 focos em média). O número acumulado nos primeiros cinco meses deste ano é o segundo maior dos registros nos últimos 15 anos, ficando somente atrás de 2020, quando foram registrados 2.128 focos. Os dados são do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

“Em 2020, tivemos aquele fogo catastrófico e as análises atuais mostram que os números de 2024 estão muito parecidos com os que tínhamos naquele ano. Os rios estão com baixos níveis em diversas partes do bioma e há previsão de que o Rio Paraguai se mantenha esse ano dentro dos níveis mais baixos da história”, afirma Cyntia Santos, analista de conservação do WWF-Brasil.

Cerrado

Já no Cerrado, nos cinco primeiros meses do ano, foram registrados 8.012 focos, um aumento de 37% em comparação ao mesmo período em 2023 (5.850) e 35% superior à média dos três anos anteriores (5.956 focos). 

Cotia e Região

Recentemente em Cotia, incêndio de grandes proporções na mata ao lado do residencial Vila Dest na Estrada Manoel Lages do Chão em Cotia.  Itapevi tem registrado diversas queimadas. O Site da Granja também tem recebido diversos relatos de queimadas na região do Bairro Gramado e especialmente, no Parque das Nascentes, que será assunto de matéria específica em breve.

O que fazer

Evite queimadas desnecessárias: Nunca provoque queimadas para eliminar lixo ou limpar terrenos. Busque alternativas mais seguras e sustentáveis para a eliminação de resíduos.

Não jogue pontas de cigarro em áreas naturais: Descarte adequadamente as pontas de cigarro em lixeiras apropriadas. Um simples cigarro pode ser suficiente para iniciar um incêndio em áreas secas.

Não faça fogueiras em locais não autorizados: Caso esteja acampando ou em áreas de lazer onde a fogueira seja permitida, sempre faça em locais autorizados e tome cuidado para apagá-las completamente após o uso.

Denuncie ações suspeitas: Se você notar alguém realizando queimadas ilegais ou de forma irresponsável, denuncie às autoridades ambientais ou ao Corpo de Bombeiros (193).  

Esteja preparado para agir em caso de incêndios: Mantenha água, abafadores e ferramentas adequadas para combate a incêndios em casa, no carro e em propriedades rurais. Essa preparação pode ser crucial para evitar que pequenos focos se alastrem.

Informe-se sobre as condições climáticas: Evite fazer atividades ao ar livre, como churrascos e trilhas, em dias de altas temperaturas, baixa umidade e ventos fortes, pois essas condições favorecem a propagação rápida do fogo.


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