Construtora da região é destaque no Caderno do Estadão na defesa de cidades sustentáveis

A pandemia provocou uma mudança no estilo de vida em famílias com renda total a partir de R$ 8 mil e que já tinham imóvel próprio. Elas foram atrás de mais conforto, espaço e contato com o verde procurando imóveis em locais com infraestrutura de área urbana, mas com elementos rurais, como espaços arborizados e hortas comunitárias.

Dados da Aelo - Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano Indicam que depois da pandemia, esta procura aqueceu e muito. A Aelo é uma associação nacional que representa mais de 1.000 empresas interessadas na construção sustentável das Cidades, ligadas ao desenvolvimento urbano, e que há mais de 40 anos é referência na proteção e defesa do meio ambiente urbano equilibrado.

"Vivemos o que chamamos de apagão das canetas. Muitas prefeituras, por exemplo, não tinham estrutura para fazer as aprovações de forma online", afirma Caio Portugal, presidente da Aelo. Segundo ele, tanto a pandemia quanto as próprias eleições municipais, há dois anos, travaram o sistema de aprovação de novos loteamentos.

Mas Caio Portugal está otimista. Esse hiato desde que a pandemia ficou sob controle, há alguns meses, vai deixar de existir, acredita o presidente da Aelo. Para ele, a retomada econômica mundial também deve fazer baixar o preço dos materiais utilizados como matéria prima na construção civil. Todo este assunto foi motivo para um caderno especial publicado hoje no Estadão.

"Tudo indica que teremos mais lançamentos mais vendas nos próximos meses. O que significa que é um bom momento para entrar agora nesse mercado", diz Portugal, que faz loteamentos pelo interior paulista, junto com sua Irmã, Ruth Carmona Portugal, também diretora da Aelo, na empresa GP Desenvolvimento Urbano. A GP procura um planejamento para uma integração maior com o meio ambiente, procurando assim por respostas ecológicas mais presentes. Tem um histórico neste sentido aqui em Cotia, Vargem Grande Paulista e na Região Oeste em geral com condomínios horizontais.

O loteamento Granville São Venâncio, em Itupeva, por exemplo, foi projetado pela GP com toda infraestrutura com base sustentável: Sistema fotovoltaico, clube, ciclovia com mais de 1,2 km, acessibilidade, pomar urbano, reflorestamento, arquitetura contemporânea, núcleo comercial, escola etc.

“O GranVille São Venâncio é um exemplo do Urbanismo, trazendo movimento no design urbano e promovendo hábitos ecológicos através da criação de bairros que possam ser atravessados a pé, compostos por uma vasta oferta em tipos de emprego e de habitação.” Diz Ruth, que arremata:

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