05/05/2021
O documento esclarece questões sobre os tipos de violência, o que fazer para sair delas e como denunciar
As polícias Civil, Militar e Técnico-Científica desenvolveram uma cartilha com todas as principais informações sobre a temática para esclarecer dúvidas da população e auxiliar as vítimas.
A ideia foi da defensora pública Fabiana Zapata, que atua como assessora do Secretário da Segurança Pública e do Secretário Executivo da Polícia Militar, Cel. Álvaro Batista Camilo. “Nós percebemos que a Polícia possuía muitas cartilhas, mas voltadas ao público interno”, explicou a assessora.
“A intenção foi fazer uma cartilha e divulgação nas redes sociais voltadas à população para explicar que as polícias fazem parte da rede de garantia de direitos e trabalham especialmente com esses públicos mais vulneráveis. A ideia é que as informações cheguem mais facilmente à população”, completou.
O teor do documento foi pensado pela Del. Jamila Jorge Ferrari, coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), pelo Ten. Dene Benjamim, da Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos da Polícia Militar e da Drª Flávia Bassanezi, da Polícia Técnico-Científica, cada um com dados e sugestões sob a ótica dentro de cada campo de atuação.
De forma concisa e direta, a cartilha explica o que é violência doméstica, quais suas características e suas tipificações – violência física, psicológica, patrimonial, sexual, moral e virtual. Além disso, apresenta orientações sobre como denunciar por meio do telefone 190 ou pelo Disque-Denúncia (181).
O canal possui atendimento 24 horas e recebe informações sobre crimes e violência por meio de ligações gratuitas para os telefones 0800-156315, para moradores da Grande São Paulo e (11) 6224-3040, disponível para quem mora em qualquer localidade do Estado, com absoluta garantia de anonimato.
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Após o registro do boletim de ocorrência em uma das 138 DDMs existentes no Estado de São Paulo - uma delas em Cotia, na rua Turmalina, 99 -Jardim Nomura - na DDM Online ou até mesmo na Delegacia de Polícia mais próxima da residência da vítima, ela poderá pedir medida protetiva de urgência, que será requisitada à Justiça.
Todas as mulheres que tiverem a medida decretada pelo Poder Judiciário também podem instalar no celular o SOS Mulher, um aplicativo criado pela Polícia Militar, onde as vítimas podem solicitar ajuda apertando apenas um botão.
Todas as informações detalhadas sobre a temática estão disponíveis na cartilha. Clique aqui para fazer o download do documento completo.