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Ação pelo Meio Ambiente Desmatamentos ilegais “acendem lanterna” para repensar a cidade

21/05/2021


Um mega desmatamento ilegal no Parque dos Caetés,  divisa entre Cotia e Embu das Artes que virou caso de polícia, mais outro que já  vinha sendo denunciado no Parque das Nascentes,  também na divisa com Embu no extremo oposto da cidade, que somados a pequenos cortes de árvores aqui e ali para construção de prédios e outros empreendimentos,  e a cidade de Cotia e seu entorno podem passar de cinturão verde a cinturão cinza (veja abaixo informações sobre desmatamentos).

A avaliação é da arquiteta e urbanista Isabela Maria Gomez de Menezes, que fala da inquietação que aflorou entre os integrantes da Rede Transition Cotia diante desses fatos.  E que algo teria que ser feito urgente. A partir daí, começa a nascer o Coletivo PanVerde, que reúne moradores da Granja Viana e da chamada “Granja expandida”, integrando outros municípios da região Oeste da Grande São Paulo e todos os outros que se sintam igualmente incomodados com o crescimento desordenado da região. 

Todos estão chamados a discutir ou rediscutir o tema que nunca sai da ordem do dia. O calor da discussão depende da provocação. E desta vez a provocação foi a cidade virar manchete com direito a inserção ao vivo na TV. 

“Nossa meta é preservar, regenerar, cuidar dos interesses de integração da Vida em todos os ecossistemas”, define Isabela. Segundo ela, o grupo se reúne para promover uma nova visão de mundo. “Qual a visão de mundo das pessoas? Qual a visão de mundo da gestão pública?”, questiona.  A ideia é reunir pessoas, organizações, coletivos para pensar e repensar a região. 

E as discussões já começaram em um pequeno grupo de whatsApp, mas na medida em que mais pessoas forem chegando, outras formas de reunião deverão ser criadas, tudo de modo remoto, até chegar a um Fórum de discussões permanente. “Queremos criar um ‘caldo’ de pessoas para discutir a cidade". 

E os questionamentos são muitos: “Como crescer de uma maneira que não seja devastadora? Como conversar com o governo local? Como ter uma visão única de nosso território?  Qual o desejo de todas as pessoas que moram aqui? O que nos une? Como a gente avança numa comunidade de maneira regenerativa?”

 “Não adianta apenas gritar ou reclamar nas redes sociais. Temos de ser pró-ativos e nos envolver nas decisões políticas da cidade”. E barrar o crescimento desordenado não é apenas pensar que “depois de mim, ninguém mais pode morar aqui”. Isso se faz com legislação, fiscalização e comprando terra para proteger da especulação imobiliária. “Isso [comprar terra para proteger] ainda é um sonho, mas não impossível, se houver organização”. 

O grupo ainda é um embrião, mas que pensa grande e quer crescer forte, reunir entidades de pessoas e atuar de forma sistêmica, com reuniões, marchas, carta compromisso, ações de conscientização e mudança de cultura, criação de um observatório do meio ambiente, ocupação dos conselhos municipais. “Queremos atuar de maneira horizontal, queremos chamar todo mundo para a conversa”. O foco é a preservação ou a regeneração do Cinturão Verde. “Vamos precisar de muita gente”.  Os interessados em saber mais sobre o movimento podem entrar em contato pelo e-mail: coletivopanverde@gmail.com

Desmatamento ilegal vira caso de polícia em Cotia

A Polícia investiga uma denúncia de desmatamento em uma área de 200 mil metros de mata atlântica, no Parque dos Caetés, na divisa entre Cotia e Embu das Artes, onde milhares de árvores já foram derrubadas, segundo reportagem do G1, para a construção de um novo residencial. 

Aquela região, segundo levantamento da própria Prefeitura, abriga diversas espécies de mamíferos, cutias, saruês, além de outras espécies de animais como: jararaca, jararacuçu, corujas-orelhudas e saguis. 

Ainda segundo a reportagem, o corte das árvores não tem autorização da Cetesb ou da Prefeitura de Cotia, portanto, está irregular. 

A Polícia Militar Ambiental informou que multou o responsável pelo terreno, Gilmar de Souza Santana dono da Construtora Efrain Incorporações e Empreendimentos Imobiliários,  em R$ 40 mil por crime ambiental e registrou três boletins de ocorrência sobre o caso.

“Procedimentos investigatórios estão ocorrendo junto à Delegacia de Crimes Ambientais em Barueri, e além disso a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de Cotia realizou vistoria e irá aplicar todas as sanções cabíveis”, respondeu a prefeitura. “Qualquer atividade na área em questão encontra-se embargada”. A PM também disse que que tem mantido equipes patrulhando a região.

O caso também tramita na Promotoria do Meio Ambiente de Cotia. A promotora Marília Molina Schilittler, responsável pelo caso, disse que a Prefeitura também pode ser responsabilizada por toda essa devastação.

Parque das Nascentes

A outra grande área citada no começo na matéria é o Parque das Nascentes, uma área pública que pertence ao município de Cotia, de 163 mil metros quadrados que foi doada pela Dersa como forma de compensação ambiental pelas obras do Rodoanel.

A região faz ligação com o Parque Jequitibá e o Cemucam e os bairros Gramado e Jardim do Engenho até a divisa com Embu das Artes. Além de toda a fauna e flora da Mata Atlântica, o parque abriga pelo menos três grandes nascentes, que ajudam a compor o córrego de Carapicuíba.

Existem processos tramitando na justiça desde 2005  denunciando venda ilegal de lotes, ocupação irregular e desmatamento. 

Quer participar do Coletivo Pan Verde?

Mande um email com a solicitação para  coletivopanverde@gmail.com

(Sonia Marques, com informações do G1P)


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