03/11/2005
O vinho verde é um dos vinhos que combina com a comida japonesa. Juntamente com o Champagne, podem ser boas opções para quem quer algo além do saquê.
O mais português dos vinhos, produzido unicamente em Portugal, é consumido em sua maioria pelos habitantes do país. De baixo teor alcoólico (em torno de 10%) e acidez acentuada, a bebida chega à mesa nas versões tinta, que acompanha muito bem um bacalhau, e a branca, que vai bem com pratos típicos feitos com pescados, frutos do mar e carnes leves.Vale lembrar que tudo depende de como cada restaurante prepara o prato.Assim sendo, a harmonização poderá ser diferente.
Esta proposta enogastronômica, tem intuito de divulgar nos restaurantes japoneses uma bebida alternativa ao saquê e ao Champagne, que é bem mais caro.
Saul Galvão explica em seu livro “A Cozinha e seus Vinhos “que a utilização de temperos orientais como shoyu e wasabi dificultam a combinação de sushis e sashimis com vinhos, restando ao Champagne e aos espumantes jovens e ácidos o papel de escoltá-los.
E por isso se fala em “semelhança “ entre o vinho verde e os espumantes: o toque acídulo e de gás proporciona a sensação de “ agulha “ na boca. Este toque de “agulha “ na boca é a característica mais importante deste tipo de vinho, que é resultante de uma gaseificação natural e que costuma ser incrementada com a adição de gás carbônico.
Sugestões de VINHOS VERDES:
Uma das principais vinícolas portuguesas de vinho verde é a Bodega Quinta da Aveleda, do empresário António Guedes e representada no Brasil pela Interfood. A linha do Casal Garcia é recordista em vendas. Verdes brancos como: Trajadura da Aveleda, Loureiro da Aveleda, Grinalda e Aveleda Alvarinho.O Trajadura é um vinho mais moderno e é feito com uma única cepa, a Alvarinho.
Vinhos verdes diferenciados: Palácio da Brejoeira, Dona Paterna, Deu-La-deu, Alvarinho Cepa Velha, dentre outros.