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Planeta Eu

No céu da vida Tenho prestado atenção em como uso as pessoas à minha volta

14/01/2012



Tenho prestado atenção em como uso as pessoas à minha volta. Uso alguém, por exemplo, para me sentir triste quando penso que ela não me ligou no meu aniversário. Sei que não é difícil usar um filho para me sentir sobrecarregada, uma amiga para a inveja...

Vejo muitos usarem ex-maridos para sentirem raiva, ex-mulheres para se sentirem explorados. Algumas pessoas usam outras para reforçar preconceitos e há, inclusive, casais que brincam seriamente de “Quem é o Culpado”.

Eu, na verdade, tenho uma bela estante de pessoas que transformo em objetos e, quando preciso, pego e uso. Para estes momentos tenho também acessórios: lágrimas, pensamentos repetitivos, sentimentos de vingança...

Sentir-se vítima é um dos mais brilhantes acessórios porque permite que eu seja bem folgada, afinal estou em desvantagem, estão me fazendo coisas...

Não estou falando de relações desiguais onde de fato as pessoas infligem para as outras sofrimentos como: abuso sexual, opressão emocional de pais sobre filhos, violência física, exploração, etc. Isso tudo é outro assunto e que demanda séria intervenção. Falo do “Mercado de Emoções”, onde escolho na imensidão que o outro é, aquilo que me afeta.

Quando ouço um amigo dizer que alguém é controlador, por exemplo, entendo o que ele está falando porque sei que ele já viu várias vezes a tal pessoa agir naquele sentido, mas sei também que o controlador é muito mais do que isso. E, afinal, quem também já não teve ímpetos de tentar fazer o mundo ser obediente? Em maior ou menor grau temos tudo que todos têm.

Podemos sempre optar por não ficar com o pé embaixo de quem gosta de pisar, a não ser que queiramos reclamar de quem pisa, chorar pela dor, ter raiva, assunto para falar... Sei que quando encontro com alguém logo penso: gosto dessa pessoa ou não? Ela vai me fazer mal ou bem? É isso ou aquilo? Em suma, um objeto proveitoso ou não? Para essas avaliações uso minhas experiências anteriores, minha lente que fui construindo ao longo da vida. Muitas vezes a mesma medida para variados tamanhos.
Leio que não há mal nisso desde que eu não acredite na verdade desses pensamentos, na rigidez das medidas. Sei que eu e todos que agem assim fazemos deste jeito porque é como aprendemos a ser.

Muitas vezes o que escolho ver nas outras pessoas é aquilo que existe mal compreendido em mim mesma. Na verdade, eles são meus parceiros porque por meio deles entro em contato com minha tristeza, inveja, ciúme, raiva, faltas... Sou e acho que somos todos pilotos desastrados voando pelo céu da vida com muito medo da nossa vulnerabilidade. Julgar os outros e acreditar que eles são a causa da fragilidade do nosso pequeno “teco teco” nos distrai da altitude e das nuvens pesadas de chuvas que temos que atravessar.

Sei que acolher esse medo liberta a mim e aos outros de serem objetos na prateleira e me revela naquilo que somos: manifestações do mistério que nos coloca aqui vivos. Hoje, agora, não para sempre. Não nesse formato, ao menos.


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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