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Planeta Eu

Carma, Zuco e Panga! Nunca quis ter cachorro, apesar dos insistentes pedidos do meu filho

02/12/2015



Nunca quis ter cachorro, apesar dos insistentes pedidos do meu filho. Até que um dia vi um garoto interagindo tão lindamente com um filhote que pensei: “não tenho direito de privar meu filho de uma relação dessa”, então disse a ele que escolhesse o cão que quisesse. Pastor branco suíço, ele decidiu. Uma bola branca de pelo neste “país tropical (e quente!) abençoado por Deus e bonito por natureza!” (Jorge Ben Jor)

Ok, vamos lá. Paixão à primeira vista. Zuco era um filhote muito calmo, zen. Quando chegou em casa deixou de ser tão budista e virou um típico nenê cachorro que destrói sapatos, mas despertou um amor tão gigante que me fez resolver: “ele precisa de um irmãozinho!!!”

Agora adotado, claro! Procuramos em vários lugares e o click não dava (um tanto cruel isso, hein?), até que quando meu marido e filhos estavam indo cedinho para a escola, viram um filhotinho no meio da rua quase sendo atropelado. Abriram a porta do carro, chamaram e ele entrou na nossa vida: “Panga, bem vindo ao lar, este é seu brother mais velho. Sejam felizes!”. E foram, muito! Até que cresceu e começou a rosnar de ciúmes para o Zuco que, ufa!, não revida. Pelo contrário, ele se recolhe. Se reagisse a briga seria muito feia e Panga seria dizimado, porque Zuco é gigante!

Ele bem que poderia colocar um limite, mas não faz isso e aí que Panga “se passa”, como diz uma amiga argentina. Não entendo bem essa expressão, mas é verdade, Panga se passa! Ele adora carinho, por isso quando estamos em algum sofá ele pede para subir, se aninha gostoso e dengoso dorme, quando vamos nos mexer ele nos ataca, não para machucar de verdade, mas bem que parece cena de filme de terror. Resultado? Era aqui que eu queria chegar!!! Me acompanha!

Sempre penso na tal questão das sementes do carma, do budismo. Que elas são plantadas aqui e florescem ali mais para a frente, tornando difícil entender que o tal raio na cabeça tem a ver com o que aconteceu em 1935. Budistas, calma! Sei que estou assassinando o conceito! Ou a experiência, melhor dizendo. Que Panga me ajude então:

Quando Panga dá sua rosnada apavorante o costume que se criou aqui é de jogar água nele!! (esses livros de adestramento...). Isso seria carma? Ele causa e algo em resposta acontece. Para ele deve ser surreal, de vez em quando chove só em cima dele e vindo de uma instância que ele não compreende bem. Para ficar mais claro: em razão de ele ser assim meio maluquinho, ninguém mais se arrisca a dar o que ele tanto quer: colo! Ele não tem como compreender isso. Ele só tem a opção de ir ao terapeuta e dizer: “Dr., ninguém gosta de mim, ninguém atende minha necessidade. Que injustiça, o mundo é mau! E ainda por cima cai água na minha cabeça vindo sei lá de onde!”

Pois é... isso me deu umas pistas sobre a ação do carma... aquilo que vem de sei lá onde e que me afeta. Terei criado? Ignorante tentando explicar sabedoria não vai muito longe, por isso paro por aqui com sugestão de perguntas para você fazer a si mesmo: De onde vem aquilo que te atinge? Tem alguma remota ligação com suas ações?

Algumas reações são bem imediatas, tipo: quando sei que alguém vai me recriminar, não conto! Deveria! Deveria assumir e aguentar o tranco da reação do outro. Na próxima encarnação, juro! Ou seja, o ato de recriminar do outro resulta em que eu esconda dele o que acho que vai levá-lo a me recriminar. O meu escondido, por outro lado, causa distância entre nós.

Bom, é isso, por hoje. Zuco está aqui deitadinho sob meus pés enquanto escrevo, um delicioso tapete macio, e Panga dorme no seu cestinho aqui perto também, mas não no meu colo como gostaria.

Isso te despertou vontade de ajudá-lo a ser sempre doce como Zuco? Isso acontece com todos que vêm aqui. Sentam na frente dele, explicam, fazem teorias, tipo que ele percebe que nós preferimos o Zuco (it’s not true!, só aprendemos a não nos arriscar). Eu tambéeacute;m já fiz esse caminho, mas agora entendi: aceitar, amar e respeitar quem ele é, do jeito que é. Panga, meu professor predileto de budismo!

Na foto: A dupla dinâmica quando viraram irmãos.


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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