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Planeta Eu

Brilhar antes de mergulhar Que história hem? Vir para esse planeta, sabe se lá de onde, nascer numa família sem a menor chance de escolha

19/04/2011



Que história hem? Vir para esse planeta, sabe se lá de onde, nascer numa família sem a menor chance de escolha. Vir pequenininho, indefeso, totalmente a mercê das mãos de quem nos carrega, de quem bem ou mal tem o encargo de cuidar.

Vir num corpo que não anda, não fala, mal enxerga no início e que expressa os desconfortos através de choros que podem incomodar muito e por isso causar tanto que providenciem o que é necessário como também muita irritação.

Crescer, se desenvolver nestes ninhos, aprendendo a língua local, os hábitos. Aprender seu próprio nome. Aprender sobre rejeição, sobre o amor.

Tem uma fase que os bebês descobrem suas mãos e olham muito para elas, primeiro como mais alguma coisa nova que está fora até que entendem que aquela maravilha cheia de dedos é deles e com ela podem interferir no que está em volta.

O que quero dizer com tudo isso é que como todo mundo passei por todo esse processo e que só agora aos 52 me sinto realmente encarnando nesse corpo que recebi ao nascer.

De vez em quando me pego percebendo: Nossa, essa é a minha voz! Esse é o meu jeito de reagir! Ou me vejo maravilhada com o tamanho e a diversidade do mundo e pensando em que fatia dele me foi dado viver.

Isso está acontecendo, acredito, porque acabei desenvolvendo o que alguns chamam de Testemunha Neutra. Ou seja, “alguém” em mim que me observa, que percebe que sou mais do que meus pensamentos. Alguém que ainda estará “vivo” depois que eu morrer?

Que espécie de vivo será esse? Não gosto de ler sobre o pós-morte porque não quero preencher meu imaginário, quero estar virgem para o que acontecer naquele momento. Não saber para onde estou indo. Mergulhar na Morte bem consciente. Para isso venho desenvolvendo a coragem. Coragem de olhar: olhar meus medos, desvarios, obsessões, culpa. Coragem para gostar e experimentar o novo.

Fico imaginando: o Mar da Morte ali aos meus pés. Ou como uma piscina e eu num trampolim bem alto e não ter como escolher: ser obrigada a mergulhar. Nascer em outro lugar? Como disse Hiroshi da Eco Vila Clareando: “Quando o sol se põe ele não morre”. Enquanto estou por aqui: comer da fruta Vida, honrar a oportunidade, ser Jany até as últimas consequências. Seja lá o que isso quer dizer!


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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