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Planeta Eu

A raiva, o gato e o sapato! Abri o diário e encontrei a raiva em duas histórias com o mesmo filhote:  Quando ele era bem pequeno

28/10/2013



Abri o diário e encontrei a raiva em duas histórias com o mesmo filhote: 
Quando ele era bem pequeno...

Hoje o Pedro, com dois anos, teve um ataque daqueles escandalosos. Queria a mamadeira da Tatá. Depois bravo queria subir na pia do banheiro, quase caia e não queria que eu o ajudasse.
Aí pegou um copo de vidro e tacou no chão. Paulo ficou bravo. Eu o levei para o quarto e tranquei a porta. Nós dois dentro.

Ele esmurrava a porta para sair. E eu disse que só sairia quando ele não fosse mais ficar quebrando coisas. Fiquei calma, lendo um livro. Aí ele catou um remédio em pó e despejava pra todo lado.

Por fim abri a porta, mas disse que voltaria a colocá-lo no quarto se continuasse quebrando coisas.

Aí ele me mandou ir embora de casa. Obedeci e fiquei lá fora me distraindo. Logo depois ele veio atrás de mim, me olhando muito nos olhos. Procurando ler alguma coisa dentro deles. Dei colo para ele. Levei-o para o sofá comigo e o cobri. Ele ficou aninhado por um longo tempo, e depois saiu tranquilo para brincar.

Achei tão bom ele poder ganhar um colo depois daquele escândalo. Que sorte ter uma mãe para acolhê-lo.

Imagina o desespero de uma criança, depois de um ataque sofrido desses, onde ele fica vítima de sua própria ira e descontrole, e ainda ter que se haver com a raiva ou desprezo dos pais.
Não é sempre que me saio bem assim. Aliás, é uma das primeiras vezes. Com os outros filhos e também com esse, eu perdia o controle, gritava com eles, chorava, toda sorte de reações, menos bater que é algo que felizmente sinto que não está em mim.

Apesar de não gostar e ter procurado mudar, acho que é muito humano ter este tipo de reação e os filhos vão aprendendo quais são nossos limites, mas é bem melhor quando não nos envolvemos emocionalmente no duelo.

Um dos motivos que os fazem ter tanta raiva, intensificada por não estar com o sono em dia, é a impotência física que eles sentem que tem em relação aos seus desejos tão fortes.
Tempos depois, quando ele já tinha treze anos...

Que mau humor!!! essa noite o filhote me acordou ligando do telefone fixo de casa para o seu celular que estava do lado da minha cama.

Tinha dormido três horas na noite anterior. Senti a adrenalina tomando conta totalmente, uma raiva gigante se instalando no peito. Um ódio. Uma vontade de chutar.

Joguei um almofadão no escuro e percebi que tinha jogado na direção do quadro que meu amigo me deu. Enquanto o almofadão voava, me arrependi porque achei que ia quebrar o vidro do quadro. Não quebrou.

Aí fiquei querendo mostrar para o filhote a raiva que estava sentindo. Me imaginei saindo do quarto chutando tudo para ele ver o "grande mal" que tinha me feito. Fiquei com vergonha da Cecília que estava dormindo em casa e me detive...

Tudo isso em dez minutos. Claro que demorei para voltar a dormir. Acordei mal humorada e cedo para ajudar o filhote com suas coisas em dia de estreia no teatro.

Aí vim para o computador, escrevi essa história da minha insanidade noturna e ... passou! Já vou serelepe para o mundo!

O filhote sentiu só uns pequenos pingos de tanta raiva. Não acho que as pessoas tenham que pagar a conta dos nossos desvarios! Ele só me acordou! Não é tão grave assim!

Gostei de ver a raiva em ação. Em como ela me pega pelos cabelos e faz gato e sapato de mim e, se deixar, de quem está ao lado.

Senti nitidamente essa energia poderosa! Ainda bem que a vida dele inclui muito mais coisas do que uma mãe maluquinha!

Na foto o filhote dormindo, calminho...


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Jany

Escritora e Focalizadora de Dança Circular no UlaBiná.

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