15/04/2009 Caipira não se aperta! O CUMPADI Juvêncio (não sei, sempre tem que ser Juvêncio) teve de vir à capitá, móde cumpra umas maquinarias pra sua fazenda
01/04/2009 O Cotuba e suas tiradas O Cotuba era um desses tipos da minha terra que não dá pra gente esquecer
21/06/2007 Êta caboclo unha de fome Pão–duroOu ``Os munheca - de – leitoa´´Se é pra falar de gente miserável, é fácil
10/05/2007 Nos tempos do cangaço (eu disse can-ga-ço) Só pra não dizer que eu só conto causos de caipira paulista – o que eu sou, com muita honra -, tem um lá do Nordeste, bem antigo
18/01/2007 Ligações que custaram caro Todo mês, aquele cidadão ficava indignado quando ia pagar sua conta telefônica
07/12/2006 O que é que ocê me diz, cumpadi II Como ele não se emenda, aqui vai outra do mesmo cumpadi
09/11/2006 Carro de Boi Autor: Zé da LuzA MÚSICA MARAVILHOSA QUE CANTA UM CARRO DE BOIPARECE ASSIM A SAUDADE MUITO TRISTE, BEM CHOROSANUM CORAÇAO ALEMBRANDO UM AMOR QUE JÁ SE FOIBOI DE CARROMEU AMIGOEU TAMBÉM SOU TEU IRMÃOREPARA BOI DE CARRO NOSSA SORTE COMO ÉQUASE EM TUDO PARECIDACOMO TU EU TAMBÉM CANSOQUANDO ENCONTRO UM ATOLEIROQUANDO ENCONTRO UMA SUBIDACOMO TU EU TAMBÉM SINTO A FURADA DE UM FERRÃO BEM PONTUDO, BEM FERRINOPELAS MÃOS DESSE CARREIROCOMO TEU TAMBÉM MARVADOESSE CARREIRO O DESTINO*Poemas selecionados e de
01/11/2006 Oração Gaúcha Autor: Dom Felipe de NadalEM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPIRITO SANTOCOM LICENÇA DO PATRAO CELESTIAL VOU CHEGANDO ENQUANTO O SERVO AMARGO DE MINHAS CONFIDÊNCIAPORQUE O ROMPER DA MADRUGADA É O DESCAMAR DO SOLPRECISO CAMBREAR POR OUTRAS INVEARDASE REPORTAR DO CÉU A FORÇA E A CORAGEMPARA O ENTREVER DO DIA QUE PASSAEU PENSEI QUE QUALQUER QUASCA BEM PECHADODE FATO ERRENTE ESPORASNAO SE AFIRMA NOS ERREIOS DA VIDA QUE NAO SE ESTIBADA PROTEÇAO DO CEUOUVE PATRÃO CELESTEA ORAÇÃO QUE TE FAÇO AO ROMPER DA
05/10/2006 Balada Negra* Autor: Vinicius de MoraesO cavalo pôs-se esperto, como um cavalo de fato, trotando deRédea curta pela úmida picada
28/09/2006 Chico Beleza* :Autor: Catullo da Paixão CearenseEntonce logo os apóstro,àssombarando o istruvío,cada um seu pé de versocantava no disafío
14/09/2006 Estradas* Autor: Luiz PeixotoEh, boiadeiro,o fim desta estradaonde é que vai dar?No fim desta estrada,tem cinco lagôatem déz capoeira,tem vinte frechá
06/09/2006 Final de Ato* Autor: Marilita PozzolliAdespois de tanto amôDe tanto beijo gostosoDe tanto chêro cheroso,Nóis briguêmo
31/08/2006 Maria Felicidade* Autor: Paulo BonfimMaria felicidadeEra graciosa e bonitaFora enganada e vendidaCom seu vestido de chitaSeu sangue era o mesmo sangueDos anúncios luminososSeus olhos da cor do asfaltoDurante os tempos chuvososMaria felicidadePrincesa feita de barroTinha nos olhos tristezaTinha na boca um cigarroTeve paixão pela luaPor essa lua de prataQue lhe trazia lembrançaDaquele cheiro de mataMaria felicidade Numa noite de garoaSentiu saudades da luaSentiu saudades atôaSeus olhos da cor do asfaltoBuscaram no
24/08/2006 Moda do Boiadero Entusiasmado* Autor: Carmo BernardesAgora sou boiaderonão quero mais ser piãovou vivê a minha custanão depender de patrãovou compra um burro grandeque há de ser um campiãovou comprar calça de couroenfeitada de botãoespora de sete bicona moda que ta usandoum laço de doze braçae um guampo cuiabanoum pelego cor de vime um arreio cutianochapeu preto aba largae um revorve americanoRiata de sola brancaargola por todo ladoum capa marca idearum berrante apareiadoVô vestir terno de brimquero andar só bem trajadotrinta
17/08/2006 O Samba Autor: Pompilho DinizO samba nasceu assim:Já era madrugadinha,A cuíca e o tamborimDescendo o morro já vinhaOnde quase a noite inteiraTocaro na gafieraEm homenage a ZefinhaFoi ela, porta-bandeiraBaliza do carnaváRainha da gafieramais outras coisas pru lá--Onde tivesse Zefinhamalandro perdia a linhae as cabrocha o reboláCarioca e baianinhoDois malandro, dois riváTão respeitado no pinhoCumo também no punháForam gostá de ZefinhaQue há muito tempo já vinhaQuerendo os dois namoráCarioca , conhecidoNo
10/08/2006 Pátria* Autor: Vinícius MéierQuando eu entrei no meio do mato,Onde os cipós não me deixavam ir além,Fiz com um gomo de taquaruçúUm porta voz
27/07/2006 Vida da Semana Autor: RiachãoSegunda Feira eu brincoTerça feira eu descansoQuarta Feira vou á missaBeijar o pezinho do santoQuinta e Sexta vou trabalharNo sábado vender tamancoOi cumpade, Domingo é dia de brancoCasamento é muito bomÉ na casa do jurado Bem melhor vive quem temCem anos de namoradoEu se não fosse casadoEu não me casava maisOi cumpade, eu virava seca-gásA gente quando é solteiroA vida é mais melhorTrabalha o dia que querSó tem o seu corpo sóHoje eu sou um homem casadoTenho em casa minha mulherOi c
20/07/2006 A cascavé* Autor: José Bento de Oliveira (Nhô Bento)TUDA VEIZ QUE ELE IA NA ESTAÇÃOE ARRECEBIA CRTA DO BASTIÃOVINHA MI PERCURA TÃO SASTIFEITOQUE O POBRE DO VEÍNHOINTÉ GARRAVA UM JEITO DE MOÇOQUE NÃO TEM BARBA NA CARACORRENDO ELE VARAVA A CERCA DE TAQUARAE CHEGAVA SE RINDO ME PEDINDO PREU LÊ A CARTA QUE O FILHO ESCREVEUMAIS DE OITO ANO SEM PARÁ FOI EU QUE LEU AS CARTA DELEUMA POR UMA E VIA AS TRISTEZA E AS ALEGRIA QUE O VÉIO TINHA COM AS NOTICIA QUE VINHALIA PRA ELE ESCUITÁ DISPOIS NHÔ GABRRIÉ PEDIA PREU GU
06/07/2006 Pitoco Autor: Abilio Victor (Nhô Bentico)Poema que virou um clássico por sua pureza de liguagem Caipira declamado em circus e festas do interior à meio século
29/06/2006 Homem não chora (Poema) Hoje aqui, oiando pra vancê meu pai,To me alembrando quanto tempo fazQue pela primeira vez na vida, eu chorei
11/05/2006 O programa de auditório Um cumpadi meu, meu querido conterrâneo, foi um belo dia fazer um passeio pela capital de São Paulo
04/05/2006 Outra de viajante Tem aquele causo do viajante que chegou numa cidade e perguntou o que tinha pra se fazer ali, pra móde distrair um pouquinho
27/04/2006 O programa de auditório Um cumpadi meu, meu querido conterrâneo, foi um belo dia fazer um passeio pela capital de São Paulo
20/04/2006 O caipira do cachimbo Lá ia o trem da Mogiana na estrada afora, soltando aquela fumaceira e faísca
30/03/2006 Esses Caipiras! Como já disse antes, tive o privilégio de conhecer pessoalmente o grande Cornélio Pires
23/03/2006 Ara, que susto danado! Um caminhão velho, desses de carregá tranquera nas fazendas e trabalhadores de roça, foi encarregado de buscar no comércio (cidade) um caixão de defunto para ser usado por um dito cujo que tinha falecido lá praquelas redondezas da minha querida ( de novo) São Joaquim
16/03/2006 A Velhinha que sabia Pechinchar Tava me lembrando dos tempos das matinês no cinema da minha terra
09/03/2006 Um pinguço no inferno Sêo José bebe pingaAte ficar com soluçoEu é que não sirvoPra sê mulher de pinguçoO pinguço chega em casaNão trás nada e quer comerBate na mulher Põe os filhos pra correrQuem casa com pinguçoVai sofrer
23/02/2006 Êta caboclo unha-de-fome! Vou contar dum capiau que morava num ranchinho, tinha lá suas dificuldades, como todo bom roceiro, mas no fundo do quintal sempre havia uns porquinhos no chiqueiro pra matar de vez em quando, umas galinhas gordas e até uns cabritinhos berrando
16/02/2006 Êta caboclo miserável Lá em São Joaquim da Barra (lá venho eu com minha terra de novo), tinha o Abílio Estori
09/02/2006 Por falar em eleição Sempre que chegava uma eleição, me vem uma saudade danada do Genésio, lá de São Joaquim
02/02/2006 O (não) pagador de promessas Tem o causo do candidato que prometeu realizar coisas durante a campanha e foi cobrado pelo capiau eleitor
26/01/2006 Nos tempos da revolução Vejam só: até dos tempos da marfadada revolução tem causos pra gente contar
12/01/2006 O roubo do relógio Naquele arraial do Pau Fincado, havia um sujeitinho danado pra roubar coisas
05/01/2006 Nos tempos do cangaço ( eu disse can-ga-ço) Só pra não dizer que eu só conto causos de caipira paulista – o que eu sou, com muita honra -, tem um lá do Nordeste, bem antigo
22/12/2005 O Pedido do Caipira Papai noé os menino me contaramLá na escola onde eu vôQue o senhô atende os pedidoDos rico dos pobre oprimidoMandado por nosso senhôMe contaram inté que éSó ponha capim em baixo da camaE drumi prá esperáMais papai noé prá começáNem cama eu tenho prá mim drumiEu tenho é uma estera véiaRemendada que dá pena inté de oiáBrinquedo intão nem é bão faláTrem de ferro,aeropraninho,sordadinhoEu só cunheço de nomeSó de ouvi as outra criança cumentáQue vale que o pai falôQue a inveja num tem valôPro caboclo
08/12/2005 Causos de desavenças Caboclo quando dá pra ficar de mal de alguma pessoa, é bom a gente sair de perto
01/12/2005 Trem bão é ser mineiro... UAI! Gosto muito de contar aquele causo do mineirinho que estava desenganado, que ia morrer naquele dia mesmo, segundo os médicos
24/11/2005 Propaganda eleitoral em teco-teco Esse causo envolveu uma certa campanha para eleição para prefeito lá na minha terra (lá venho eu, de novo)
17/11/2005 Escolinha da fazenda Tinha uma escolinha da roça, perto da minha terra (pra variar), onde a professora vinha de charrete, lá da cidade, pra dar aula pra molecada que variava de 5 a 14 anos
03/11/2005 O menino e a bicicleta Tem um causo que envolve um querido padre lá da minha terra, o Padre Mário
20/10/2005 O Cumpadi morimbundo O nosso mestre dos causos, o saudoso Cornélio Pires, já disse em seus livro de pataquadas que não existe história velha
13/10/2005 Mais sabido que o padre Ah, quando me lembro dos padres da minha terra, dá até vontade de contar aquela do padre dorminhoco
11/10/2005 O touro e a vaca assanhada Pra contar este causo, vou usar apenas o diálogo das duas personagens em questão: um touro garanhão e uma vaca que, naquele dia, tava com uma danada de uma vontade de ter um caso de amor com o dito cujo touro
26/09/2005 Conversa dos Bichos O Zequinha, menino de uns 10 anos de idade, era na fazenda do meu padrinho o que se pode chamar de “charrete boy”
09/09/2005 O vendedor de cavalos Quando digo que gosto de retratar o que vejo, muitos julgam que floreio nos causos que conto
09/09/2005 O que é que ocê me diz, cumpadi? Tem um cumpadi meu que tinha um bordão na maneira de falar que era assim: ¨O que é que ocê me diz, cumpadi?¨
09/09/2005 O Gato da Madame Vou contar a história de uma madame que vivia muito solitária, no vigésimo andar de um prédio nos jardins, em São Paulo
09/09/2005 O bom administrador de fazenda Pra quem não sabe, aqui vai uma explicaçãozinha do que é um administrador de fazenda
09/09/2005 Apetite de formigão Formigão, pra todo mundo, é formiga grande, é ou não é? Só que, no causo que eu quero contar, o tal Formigão é outro
09/08/2005 Enforcando o ladrão Quem nunca ouviu falar em ¨ justiça com as próprias mãos ¨ ? Desde velhos tempos passados até os dias de hoje, ainda existe isso
11/05/2005 A gozação O saudoso contador de causos Cornélio Pires, meu mestre de Tietê, sempre disse que gozar um caipira é muito difícil