25/11/2019
Quando nos mudamos para cá, lá no começo dos anos 2000, a Granja ainda era pequena, vinha sendo descoberta aos poucos, com apenas alguns estabelecimentos comerciais, sem shopping e sem as dezenas de mercados e farmácias que temos hoje. Não tinha trânsito também. Tinha muito mais bicho e muito mais verde. Entendemos que aqui era um lugar de sossego, um refúgio e já por isso a adoramos. Era famosa em São Paulo pelos bons restaurantes e pelas casas dos amigos que recebiam muitas visitas.
Quem trabalhava em São Paulo e morava por aqui queria ficar em casa aos finais de semana para receber os amigos e os familiares para a pizza do sábado ou o churrasco do domingo. A Raposo às 6 da tarde de domingo, quando as visitas iam embora, ficava um horror mesmo naquela época sem trânsito. Churrasqueira e forno de pizza eram itens de “primeira necessidade” na planta das casas. Muitas vezes também, esses encontros aconteciam nos famosos restaurantes que ficavam sempre cheios.
Do nosso início por aqui, lembro bem da
fama do Granjota, do Félix Bistrô, da
churrascaria Gramado e do falecido Celeiro da Granja.
Frequentamos bastante também o Don Camillo, o Kobban,
o Xin Huá, o Santo Mouro e o saudoso Restaurante
do Ney. Este último era tão a cara da Granja que faz muita falta até hoje.
Era um cantinho acolhedor, sob uma árvore frondosa (acho que era uma
pitangueira) com o melhor raviolloni de abóbora que já comi e onde engatávamos
um bom papo com os vizinhos. Sinto muita falta também do Bandeira, que
feijoada e que caipirinha! Outros bastante indicados pelos vizinhos são o Vendinha
e a Cozinha de Santo Antônio, super charmosos.
De lá pra cá, apesar de alguns clássicos terem fechado, muitos outros abriram as portas. A Granja cresceu e com ela a quantidade e diversidade de restaurantes. Além da famosa pizza, do restaurante fino e das churrascarias, hoje podemos escolher entre ir a um dos restaurantes italianos, a algum dos brasileiros, a um dos diversos japoneses, nem sei quantas hamburguerias e muitas, muitas, pizzarias. Pizzaria é um caso a parte, porque não vivo sem. Algumas são bem famosas por aqui, dos mais variados preços, tipo de massa e recheios como: Atobá, Gloriosa, Basílica, João do Grão, Granjota, Campana, A Tal da pizza, Don Camillo, Cia Paulista e Di Toni.
Gostamos bastante de sair para comer e
tentamos sempre que possível fazer esse programa em família. Meu restaurante
favorito dos últimos 10 anos é o vegetariano Serafim. Um lugar pra
lá de especial, acessível e querido, que além de ter um cardápio quase vegano,
divide espaço com um centro cultural – com uma programação variada, uma
pizzaria vegetariana (o João do Grão) e um bowl de skate para a
molecada.
Por falar em vegano, quem me conhece sabe que fiz essa escolha há alguns anos e é minha diversão encontrar lugares acolhedores para quem gosta de comer bem, mas se preocupa com a causa animal e ambiental. Outro lugar onde encontro coisas gostosas que os veganos adoram é o Repita, restaurante árabe que tem no cardápio opções naturalmente sem derivados animais e um quintal delicioso para curtir com as crianças.
Comer bem em um lugar gostoso é a
combinação ideal. E a Granja é especialista nesse assunto. Podemos comer sob a
sombra de uma árvore num bom restaurante ou em casa mesmo com a companhia de
algum saguizinho esperando por um petisco. O que importa é juntar a família e
curtir o final de semana.
E você, gosta dessa combinação também?
Quais seus favoritos na Granja? Se tiver uma dica, pode me mandar que adoro
experimentar coisas novas!
Profissional de comunicação e marketing, granjeira há 15 anos.
“Preocupada com o os filhos que deixarei para o planeta e com o planeta que deixarei para meus filhos.”
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