07/12/2006
Mãe
Mãe é a coisa mais fofa do planeta.
Eu não sou mãe, mas sou filha, e acho que mãe é meio bola de cristal. Quando a gente é adolescente acha que mãe é implicante, mas com o tempo a gente vê que ela tem um sexto sentido, acerta tudo: veste a blusa porque vai esfriar, e esfria. Talvez por que o sentimento da mãe seja tão profundo, ela fique o tempo inteiro ligada nos filhos. Mãe sofre mesmo quando a gente sofre, e é feliz mesmo quando a gente é feliz.
Não sei se amor de mãe é mesmo incondicional como dizem, acho que nem sempre. Infelizmente, nem toda mãe ama o filho. Mas se você tem a sorte de ter uma mãe boa, essa mãe te dá segurança, te passa bons valores, é sua companheira, te dá confiança para fazer amigos e te ensina também a ser mãe um dia, de uma forma saudável. Uma boa mãe é a pessoa que te dá os melhores parâmetros e que te trilha o caminho mais bonito na vida.
A minha mãe, por exemplo, é a parte colorida da minha vida, enfeita os meus dias com sabedoria e muita cor. Ela é uma criança que viveu junto comigo. E, ao mesmo tempo, é uma grande mulher, que sempre teve muita força e ajudou meu pai a crescer na profissão e na vida. Minha mãe é um exemplo dessa mulher que pode ser forte sem perder a doçura feminina.
Pai
A minha experiência de pai é a melhor possível, do pai-amigo. Meu melhor amigo é o meu pai. Ele é um sábio, um exemplo de sabedoria para mim. Ele teve uma vida muito difícil e com isso conseguiu me mostrar que percalços na nossa história não são um problema, são situações que a gente tem de enfrentar.
A convivência com meu pai me faz ver os homens de uma maneira diferente, porque ele é um desses homens novos, que têm a mistura das energias masculina e feminina. Meu pai sabe viver de uma forma doce, sabe cozinhar, lavar, passar. Ele faz carinho, cuida da minha mãe, nos dá amor. A minha visão de pai é de um ser muito amoroso, muito dedicado, e que está ali com a função de iluminar conhecimentos que a gente não vê no dia-a-dia.