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Reeducação Por Raimundo Ferreira IgnácioApesar das grandes alterações e do progresso fantástico da humanidade a partir século XX, um grande número de escolas continuam a dar o conhecimento para que não se possa pensar; continuam a adquirir e reproduzir para não criar e continuam a consumir em lugar de realizar o trabalho de reflexão

14/10/2009



Por Raimundo Ferreira Ignácio

Apesar das grandes alterações e do progresso fantástico da humanidade a partir século XX, um grande número de escolas continuam a dar o conhecimento para que não se possa pensar; continuam a adquirir e reproduzir para não criar e continuam a consumir em lugar de realizar o trabalho de reflexão.

O fracasso deste tipo de instituição já está sobejamente comprovado, apesar de sua nobre missão de educar. É por esse motivo que devemos pensar na reeducação, a qual necessita de uma nova educação, oriunda da batalha travada entre a excelência e a mediocridade, a passividade e a participação, onde temos como vencedoras a excelência e a participação.

Esta nova educação é inovadora pelo simples fato de deixar de estabelecer fronteira entre a escola e a sociedade. Nela estamos constantemente repensando o seu papel e o seu propósito, conhecendo de forma mais íntima a comunidade escolar, definindo com maior transparência as suas missões, objetivos, atualizando, criando novos processos e alternativas para as soluções dos problemas educacionais.

Na mesma, o diretor consegue resultados através de pessoas: os chefes de departamentos, os chefes de setores, os educadores, os laboratoristas, os funcionários administrativos e a sociedade - e os educadores também conseguem os resultados através das pessoas: os alunos e estes através de suas realizações junto à sociedade. Nela a comunidade participa ativamente da construção de conhecimento, que vai além de pura teoria, que leva em conta as necessidades e a torne instrumento da criação de um mundo melhor, onde as pessoas se transformam em sujeitos da própria história.

Ela rompe com a tradição de que só alguns iluminados são competentes e sabem quais são as necessidades e interesses de toda a sociedade. Nela os professores transformam-se em educadores. Certamente existem aqueles que confundem os educadores com os "professores", porém eu diria que os educadores possuem uma face, nome, história a ser contada, habitam um mundo onde ensinar é uma arte de aprender e o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade", portador de um nome, de uma história, sofrendo tristezas e alimentando esperanças.

Mas "professores" são habitantes de um mundo diferente, onde o "educador" pouco importa, pois o que interessa é um crédito cultural que o aluno adquire numa disciplina identificada por uma sigla, sendo que, para fins institucionais, nenhuma diferença faz aquele que a ministra. Por isto mesmo, este tipo de "pessoa" é uma entidade descartável.

De educadores para "professores" realizamos o salto de pessoas para funções. Para o fortalecimento desta nova educação, devemos eliminar barreiras, que tanto podem atrapalhar, como levar ao fracasso as instituições no que se refere a reeducação. As barreiras a serem eliminadas a qualquer preço são: isolamento pedagógico, onde o docente considera-se o "dono" da sala de aula e o "dono" do saber e da competência na área; um ser que não precisa ouvir ninguém, muito menos o aluno; medo, já que a sua existência dentro da escola fará com que a mesma fracasse em sua função maior - formar cidadãos - isto porque o medo tira das pessoas o seu orgulho, ferindo-as e tirando-lhes a oportunidade de aprender, pensar e criar sua própria história; grupos iluminados, que objetivam estimular o conformismo; gerar conflito com as decisões e as necessidades de gerenciamento democrático da escola; lançar boatos falsos ou parcialmente verdadeiros e promover a resistência à mudança visando à manutenção do status quo. Ao eliminarmos as barreiras citadas, devemos estar preparados para os conflitos e confrontos, porém as suas existências podem comprometer o êxito da nova educação.

O sucesso desta nova educação depende da sua capacidade de formar pessoas críticas e humanistas e que estejam comprometidas na construção de um mundo melhor para todos. Para tal, deve ser capaz de sensibilizar a todos a se comprometerem com os seus princípios; este é o grande desafio e a essência da nova educação. Para viabilizar os fatores anteriores a gerência, tanto da escola como da sala de aula, deve ser democrática.

A gestão por dominação ou autocrática baseada na força e na coação, que transforma docentes e alunos em adversários, faz com que os alunos resistam mais e aprendam menos, enquanto o docente coage mais e ensina menos.

Já na gestão democrática eles tornam-se parceiros na busca da excelência. Devemos ter em mente que o ensino competente é a tarefa mais difícil de ser executada porque, para que isto aconteça, torna-se necessário que o educador consiga, através da amorosidade, convencer, ou até mesmo converter, essencialmente todos os seus alunos a serem responsáveis, tanto pela construção de sua história, como pelas mudanças a serem desenvolvidas para se ter um mundo melhor sem excluídos. Os diretores e educadores concentram seus esforços na estruturação e reestruturação, tanto da escola, como da sala de aula, a fim de se ter um ambiente adequado para atender as necessidades de uma gestão democrática, onde os alunos serão administrados sem coação e sem medos, e onde poderão participar efetivamente de sua formação.

Como gestores modernos, desempenharão o papel de facilitadores, pois assim os alunos irão se tornando cada vez mais responsáveis por sua autonomia. Esta nova educação exige um ambiente de satisfação das necessidades básicas de seus membros, como a sobrevivência, amor, poder, alegria, liberdade e aprendizado.

Cada escola e cada educador deverão encontrar suas próprias estratégias no sentido de vencer o desafio de estruturar sua proposta pedagógica de maneira que toda a comunidade, além de comprometida, sinta-se responsável pela construção, tanto de sua história, como de seu mundo.

O que deve ficar claro é que a diferença entre o sucesso e o fracasso dela reside na conscientização e comprometimento de todos pela proposta. Cada um é responsável pela construção do caminho que o levará, tanto ao sucesso como ao fracasso. É preciso acreditar, resta saber em quem.



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