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Os profissionais do jeitinho Algumas profissões, se por um lado são glamurosas, por outro podem se transformar até em motivos de desavenças com amigos ou conhecidos

07/08/2013



Algumas profissões, se por um lado são glamurosas, por outro podem se transformar até em motivos de desavenças com amigos ou conhecidos. São as profissões que eu apelidei como “do jeitinho”, normalmente da área de humanas. As profissões “do jeitinho” são aquelas que a grande maioria dos leigos acredita que são fáceis de exercer ou que os profissionais dependem apenas de dom e nada ou quase nada de técnica. Teoricamente seriam fáceis e “divertidas”.

Entre as profissionais “do jeitinho” coloco fotógrafos, designers, jornalistas, decoradores e até advogados, apesar de em relação a esses a população ter mais ciência da necessidade de um bom conhecimento teórico.

Os profissionais “do jeitinho” passam por situações delicadas em quase todos os encontros de família ou de amigos que não são da sua profissão. “Você pode tirar uma foto do nosso filho? Afinal você tem uma máquina tão boa que para você é fácil”. Que fotógrafo nunca ouviu isso?
O primeiro engano é credenciar a qualidade da imagem à máquina. Um equipamento por mais sofisticado que seja, precisa de um olhar apurado para formar uma boa imagem. E olhar apurado pode-se até nascer com tendência, mas se aprende na escola. Detalhes como posicionamento, contrastes de componentes da paisagem, movimento, corte, precisam de muito estudo para ser perfeitos. E levam bem mais do que um minutinho. Aquela imagem linda que se vê na internet ou impressa tem muito trabalho por trás. Depois do click são horas e horas de ajustes de cores, luzes e formatos. Bem mais que um minutinho.

Conhecimento técnico e muito suor

Outro a sofrer com a síndrome é o designer. “Você pode montar isso aqui para mim, é rapidinho né? É só jogar no computador”. Certamente depois da informatização as artes visuais ficaram muito mais ágeis, mas também as exigências aumentaram. Antes quando uma peça publicitária era produzida à mão, alguns defeitos eram perdoados. Hoje, todas as montagens precisam estar milimetricamente perfeitas e o computador não faz isso sozinho. É o designer que trabalha nela passo a passo.

Além de que as máquinas operacionalizam, mas elas não dominam conceitos. Um bom designer conhece as emoções que cada cor provoca ao ser combinada em uma peça. Sabe que colocar uma foto do lado direito ou esquerdo da página, em cima ou em baixo não é uma simples opção. É resultado de conhecimento dos movimentos do olhar humano e da influência na compreensão da mensagem. Até o tipo e o tamanho da letra não são escolhas aleatórias. Implicam em mais ou menos tempo dos olhos sobre a palavra e precisam estar intimamente ligadas à complexidade do texto. Um “simples” anúncio de uma página pode levar dias para ser feito.

E o advogado então? É só sentar à mesa do almoço de família de domingo para todos acharem que o pobre tem os códigos penal e civil decorados. “Ah é só uma consultinha, não custa.” Custa sim, pois além de não ter toda a legislação na mente, esse profissional passou noites acordadas estudando e gastou muito dinheiro investindo no seu conhecimento. Por isso, ele merece cobrar por toda a bagagem de acumulada e ser respeitado, bem como tantos outros profissionais “do jeitinho”, que em situações sociais passam por egoístas ou com má vontade por não querer dar uma “forcinha”. Profissionais do jeitinho sobrevivem e sustentam suas famílias com o “minutinho que não custa”.


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