14/02/2008
A artificialidade das cores e velocidades de ação unidas a uma composição bizarra de imagens e personagens cria uma unidade peculiar no filme A fúria (he was a quiet man). O roteiro padrão munido de detalhes excêntricos como a falta de uma trama paralela e a presença de uma narração praticamente onisciente funciona de forma competente e eleva o nível de tensão ao extremo, deste que é um drama psicológico e não apenas um suspense. O fraco Christian Slater assume o melhor papel de sua carreira e torna-se o principal instrumento nas nuances de clima. Este é um título que passará desapercebido por muitos. No entanto, não deveria.Apesar de não ter sido um sucesso estrondoso nos cinemas como foi nas telas dos videogames, Resident Evil (idem) alcançou um público gratificante. Suficiente para render três episódios e receber um status adorado em Hollywood: o status de trilogia. Incompreensível como os anteriores, Resident Evil 3: a extinção (resident evil: extinction) tem algumas vantagens sobre os outros: aqui, os espaços são maiores, as seqüências mais claras, existem mais personagens, menos diálogos e ação contínua. O que deve ser o suficiente para agradar os fãs do gênero. A trilha sonora também é muito boa. Bom ou ruim, o fato é que este é o melhor da série.Não fosse pelo talento de Robert Duvall e Joaquin Phoenix e pelo carisma de Mark Whalberg, Os donos da noite (we own the night) seria apenas mais um filme. Não é pela história, que até apresenta detalhes interessantes, mas pela estranha mania que certos roteiristas têm de tentar incluir todos os clichês possíveis em um só filme. Isso debilita demais uma trama comum, mas que poderia render um bom entretenimento. A mistura de ação, suspense, drama e policial vai agradar alguns; mas vai decepcionar a grande maioria. Vale para um sábado daqueles que não se está a fim de pensar em nada.