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A publicidade é um cadáver que sorri O título desse artigo é de um publicitário famoso chamado Oliviero Toscani, que fez campanhas para a Benetton por mais de 10 anos

23/01/2008



O título desse artigo é de um publicitário famoso chamado Oliviero Toscani, que fez campanhas para a Benetton por mais de 10 anos.

Oliviero Toscani é um italiano formado em fotografia que acredita que a publicidade deve ser mais do que ela é hoje em dia, acreditava que a publicidade, por ser acessível pela grande massa, tinha um potencial de levar informação muito grande e que esse potencial era totalmente desperdiçado ao exibir roupas brancas e gramados verdes.

Daí vem a justificativa de Toscani criar campanhas tão diferentes, como a foto de um padre e uma freira se beijando, ou fotos de crianças negras e brancas brincando juntas. A intenção dessas fotos, segundo o autor, é que o consumidor, além de comprar a roupa, também esteja pensando no preconceito, no racismo, na desigualdade.

Eu fiz um ano de publicidade e propaganda pela faculdade Cásper Líbero. Saí correndo. Fugi.

Quando eu percebi que a publicidade poderia ser qualquer coisa mas dificilmente poderia ser criativa, saquei que os maiores publicitários não eram formados em publicidade. Aluguei a entrevista - por indicação - que Toscani concede ao vir no programa Roda Viva, e desbanca muitos publicitários famosos (inclusive um professor da Cásper Líbero) e decidi, logo logo, que tinha que sair dalí.

Nesse final de ano fui assistir algumas apresentações de conclusão de curso do pessoal da minha turma. Entende-se: era para eu estar formado.

Sabe o que eu pensei quando vi as apresentações?

Ainda bem que fugi!

Claro que vai muito do meu gosto pessoal, dos meus hábitos, mas fazer campanha de marketing para empresas, pensando em ponto de venda e melhores cores realmente não é das coisas mais criativas que existe nesse mundo.

Mas, alguns parágrafos depois, por que estou falando tudo isso? Pois hoje a quantidade de pessoas que estão entrando em cursos de publicidade é gritante. O problema aqui é que a publicidade não produz nada, e se continuarmos nesse passo daqui a alguns anos não há mais o que se publicar, pois nada mais será criado. O mesmo vale para o curso de administração e outros no mesmo patamar, mas me contento com a publicidade justamente pelo meu histórico.

Alguns defendem a publicidade como arte. E eu também defendo, Oliviero Toscani também defende, mas infelizmente hoje está longe disso. Hoje, o que vemos é um pastiche mal remendado de nada com coisa nenhuma, onde se iconiza as pessoas para que fique muito mais fácil se identificar com aquilo que já se viu.

A publicidade está morta, e já faz bastante tempo. A publicidade é um cadáver que está putrefrando mas os marketeiros insistem em visitá-la todos os momentos, trocar a roupa, passar um perfume para que não cheire mal, mas ela está lá, morta como nunca.

A publicidade é um cadáver que sorri.


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