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Educação e Desenvolvimento

Terceirização: questão de coerência Há cerca de dez anos trabalhei em uma agência de Comunicação que pregava aos quatro ventos ter uma gestão contemporânea e futurista

29/03/2017



Há cerca de dez anos trabalhei em uma agência de Comunicação que pregava aos quatro ventos ter uma gestão contemporânea e futurista. Para o dono, essa relação de modernidade se dava, prioritariamente, pelo que ele chamava de “desapego às amarras da ditadura” que é como se referia às leis trabalhistas criadas no governo Getúlio Vargas.

Modernidade e liberdade para ele, eram todos terem a sua própria empresa e trabalhar em uma grande parceria. Todos então foram obrigados a se tornar pequenos empresários – as famosas PJ – independentemente do salário. Na época não havia microempreendedor individual, então além das despesas equivalentes a atuais 1.500 reais em média, ainda teriam de arcar com o contador mensal. Estranho era que essa liberdade só era pregada no regime de contratação, pois todos tinham de cumprir horário e não podiam atuar em projetos paralelos de Comunicação. Ou seja, foram abertas cerca de 40 empresas para ter um único cliente: a agência.
Reviravoltas da vida – às vezes mais das pessoas do que da vida -, parte da empresa foi vendida para uma holding estrangeira e algumas áreas foram desativadas free-lancer. O dono tentou outros negócios e acabou se tornando profissional, entre outros motivos pela sua faixa etária pouco atrativa para o cotidiano frenético das agências.

Dez anos depois... 

Qual não foi a minha surpresa quando, dez anos depois, com a proposta de terceirização do governo, vejo esse mesmo ex-empresário e atual free-lancer com discursos inflamados sobre como as mudanças nas leis trabalhistas são vis, coisas de patrões sem caráter contra os pobres trabalhadores, cuja CLT é um direito que deve ser garantido a todos.

Não vou discutir aqui se as mudanças nas relações de trabalho são ou não necessárias e nem se o projeto da terceirização está ou não correto. O que eu quero levantar nesse momento é o quanto somos incapazes de nos colocar efetivamente no lugar do outro e o quanto essa falta de capacidade faz com que gerenciemos mal as nossas equipes e as nossas empresas.

O quanto a falta de compromisso e engajamento que tantos empregadores reclamam hoje se dá justamente pelo olhar para apenas um lado: o próprio. Sabemos que há funcionários com problemas de desempenho, comportamento entre outros. Mas quanto disso foi agravado pela nossa incapacidade como empresários de promover empatia e com isso ter a equipe na mão? O quanto quando é comigo é diferente distancia equipes e joga para baixo o resultado das empresas? Fica a proposta de reflexão: e se eu estivesse no lugar do meu funcionário, como eu realmente encararia as minhas próprias atitudes?


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Karen Gimenez

Karen Gimenez  - jornalista pós-graduada em Estratégia Empresarial, Geógrafa e mestranda em Comunicação e Semiótica. Consultora nas área de Comunicação, Educação de adultos, Gerenciamento de Crises, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas  Professora de pós-graduação da Unip.



Contatos: karen@karengimenez.com  www.karengimenez.com

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