29/04/2015
Entregar as tarefas dentro do prazo é um dos principais requisitos das empresas modernas. Afinal a proposta hoje é fazer cada vez mais com menos recursos, o que gera a necessidade de produtividade cada vez maior, não importa a área que o profissional atue. Diante dessa demanda de mercado é possível encontrar alguns desvios nesse conceito.
A rapidez em alguns momentos acaba sendo confundida com a pressa. A diferença pode parecer sutil quando a tratamos em teoria, mas na prática vai muito além. Pressa tem a ver com descuido e falta de atenção. Já a velocidade está ligada a usar o tempo da melhor maneira possível.
O apressado é aquele que mal respira. Parece sempre atrasado e faz muitas coisas ao mesmo tempo sem dar a devida atenção. E talvez por isso pareça tão atrasado pois, sem foco, as tarefas precisam ser refeitas e refeitas aumentando ainda mais a sua escassez de tempo e sem melhorar a sua produtividade.
Já o veloz valoriza muito o tempo e, por isso, não o desperdiça com atividades que não lhe trarão nada de positivo. Quem é veloz não tem tempo para reclamar, nem para fofocas ou julgamentos. Mas sabe muito bem aproveitar cada minuto com novos aprendizados. Não se perde em indecisões porque acumulou muita experiência e conhecimento e pode lançar mão deles na hora de tomar uma atitude rapidamente.
Enquanto quem é veloz parece manter o foco em poupar tempo, em estar à frente do tempo, quem tem pressa parece que busca constantemente recuperar o tempo perdido, como se estivesse correndo atrás dele. E com isso vai por terra a atenção, a prevenção e a análise de risco. Quem é veloz pensa muito antes de fazer para não ter de fazer de novo. Quem tem pressa faz primeiro para depois ver que não precisaria ter feito e corre atrás para refazer. Enquanto a velocidade fortalece os músculos a pressa faz perder o fôlego. Qual será a sua escolha?