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Educação e Desenvolvimento

Mercado de trabalho em 2015 Duas reportagens recentemente publicadas mostraram o mesmo caminho para o profissional brasileiro nos próximos dois anos: independentemente da área, será necessário mudar a maneira de ver a carreira

10/12/2014



Duas reportagens recentemente publicadas mostraram o mesmo caminho para o profissional brasileiro nos próximos dois anos: independentemente da área, será necessário mudar a maneira de ver a carreira. Enquanto a reportagem de TV mostrava que seis em cada dez brasileiros sonham em abrir uma empresa mas se mantêm em seus empregos formais, uma entrevista com o economista André Massaro, professor do Instituto Bovespa, mostrou que o emprego formal, principalmente para profissionais de cargos mais altos, deve cair em 2015 e mais ainda em 2016.

Serão anos em que, quem sempre terceirizou a administração de suas carreiras para a empresa em que trabalha precisará rever seus conceitos. Altos salários – principalmente CLT - estão na mira, prioritariamente os pagos a profissionais que pouco se atualizaram ou que apenas se preocuparam com seu desenvolvimento técnico em suas carreiras. Quem não investiu em estratégia, gestão de relacionamentos internos e externos e visão sistêmica pode sofrer as consequências.

Olhar para si como um produto “vendável” diante de tantas ofertas será um desafio para os próximos anos. Também faz parte da “empreitada de empregabilidade” conhecer bem seus pontos fortes e fracos, formatar seu diferencial e, principalmente, mapear oportunidades, as vezes em áreas que nunca se pensou em trabalhar antes. Prudência nas finanças pessoais também faz parte das recomendações.

Quem quiser se manter no mercado precisará, além de suas funções técnicas, dominar o pensamento estratégico e conhecer sistemas de gestão: de pessoas, de processos. Pensar de maneira profunda e embasada será o grande elemento agregador do profissional nos próximos anos. Trabalhar bem valerá muito mais do que trabalhar muito. Posturas como esperar receber ordens no lugar de tomar iniciativa ou “não faço porque não é minha função” devem ser chamarizes para o desemprego.

A vez do vira-lata

O empreendedorismo estará em alta, mesmo que involuntário. Empresas vão buscar profissionais com visão sistêmica, que conseguem olhar conexões e demonstrar espírito de dono”. Enfim, quem quiser conservar o emprego vai precisar se engajar. Focar na solução e não no problema.

Consultores e pequenos empresários devem se multiplicar devido a uma parcela de profissionais sêniores que podem ter seus postos fechados ou dados a profissionais com outro perfil. Mas é preciso lembrar que para se aventurar nesse universo é necessário se preparar. E que o dinheiro da indenização investido, uma hora acaba.

Para esse público, Massaro destaca que as maiores chances de dar certo estão no chamado “empreendedorismo vira-lata”, que ele descreve como aquele de produtos de consumo imediato, de baixo custo e que exigem pouca infraestrutura. Profissionais gabaritados podem trazer seus conhecimentos em gestão e sua capacidade inovadora e fazer muito dinheiro com esse tipo de empreendedorismo, oferecendo diferenciais simples mas importantes a negócios vistos até pouco tempo como opções para aqueles que passaram menos tempo na escola.

O que pode matar o empreendedor vira-lata e fazer com que ele não ganhe dinheiro nesse momento de instabilidade é o orgulho, principalmente quando em seu histórico profissional ele registra empregos com certo status. Segundo Massaro, muita gente que venceu o obstáculo do orgulho está fazendo fortuna e vai continuar, numa época em que altos salários serão raridade. Os anos de 2015 e 2016 estão muito mais para o sucesso na barraca de cachorro-quente do que para o restaurante de luxo.

A principal dificuldade é fazer aquele executivo entender que os conhecimentos adquiridos no seu doutorado e a expertise nas grandes corporações podem fazer decolar muito mais facilmente seu negócio vira-lata – em que ele é um dos poucos tanto em conhecimento como background e por isso deve sair na frente em termos de inovação e diferencial dos concorrentes do que no seu negócio de “alto nível”. Este último, o de alto nível de sofisticação e investimento em que o menor dos concorrentes tem pelo menos histórico educacional e profissional iguais ao seu. Indo mais além, diante do cenário previsto pelos economistas o empreendedorismo vira-lata tem tudo para se movimentar muito mais dinheiro e precisa de muito menos investimento. E também de menos orgulho.


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Karen Gimenez

Karen Gimenez  - jornalista pós-graduada em Estratégia Empresarial, Geógrafa e mestranda em Comunicação e Semiótica. Consultora nas área de Comunicação, Educação de adultos, Gerenciamento de Crises, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas  Professora de pós-graduação da Unip.



Contatos: karen@karengimenez.com  www.karengimenez.com

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