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Educação e Desenvolvimento

A hora e a vez das mulheres Mulher empreende de maneira diferente

02/07/2015



Mulher empreende de maneira diferente. A afirmação que pode ser classificada como “obvia” para algumas pessoas apresenta cada vez mais comprovações científicas. Em junho saiu o estudo anual sobre Empreendedorismo Feminino, também realizado pelo Gedi – Global Entrepreneurship Development Institute, a mesma organização que mostrou o Brasil entre os últimos países no ranking mundial de empreendedorismo. O número de países estudados é menor – 77 em vez dos 130 do estudo geral – e os Estados Unidos lidera o ranking de melhor país para as mulheres empreendedoras. Austrália, Inglaterra, Dinamarca e Holanda vem na sequência. O Brasil novamente fica entre os últimos com o 61º lugar (quatro colocações abaixo do que no ano anterior).

Alguns indicadores subiram na média global. Entre eles, as empresas lideradas por mulheres aumentaram em 13% sua confiabilidade desde o relatório anterior, lançado em 2014. Casa região destaca-se por alguma característica ou pela “lição de casa” que precisa fazer. No geral 61% dos países não atingiram 50 pontos do máximo de 100 previstos pela metodologia. A média se dá a partir da pontuação em 15 quesitos. São basicamente os 14 do levantamento global, descritos no meu artigo anterior, acrescidos do nível de igualdade de gênero encontrado em cada país

As empreendedoras europeias ainda precisam aprende a reconhecer as boas oportunidades de negócio. As latino-americanas ainda não olham para o mercado externo enquanto as africanas têm mais dificuldades para acesso a crédito e programas de capacitação. No leste asiático a consciência das mulheres de suas habilidades e competências é o principal ponto de desenvolvimento. Por que um estudo à parte sobre o empreendedorismo feminino? Porque as mulheres são diferentemente afetadas pelo ambiente e pela cultura em que vivem.
A falta de estrutura educacional e de suporte de cada país afeta mais diretamente as mulheres como, por exemplo, a quantidade de creches oferecidas principalmente pelo setor público. Há países em que a lei dá direitos diferentes para homens e mulheres. No geral elas costumam empreender mais tarde, por volta dos 35-40 anos. Entre os fatores de construção desse indicador podem estar as separações conjugais, quando muitas mulheres precisam voltar ao mercado depois de anos longe de suas profissões de origem, às quais poderiam ter dificuldade para voltar.

A influência da cultura

As questões culturais são influenciadoras muito fortes. Enquanto no ranking geral diversos países muçulmanos tradicionais mostram avanços consideráveis e galgam melhores posições a cada ano, quando o empreendedorismo é feminino, eles se juntam na lanterna. O último classificado é o Paquistão e próximo dele estão Irã e outros países em que a religião muçulmana tem forte influência. A principal exceção são os Emirados Árabes que aparecem muito bem colocados nas duas pesquisas – empreendedorismo geral e no feminino, respectivamente no 20º e 27º lugares. O 49º lugar da Arábia Saudita não é uma posição de destaque, mas ao se levar em conta sua política em relação às mulheres chama a atenção o empreendedorismo feminino naquele país estar à frente de países como Brasil, Argentina e Rússia.

As empreendedoras brasileiras se sobressaem na capacidade da força de trabalho, nos direitos legais que possuem e nas oportunidades de mercado, na capacidade de transferir e compartilhar conhecimento e tecnologia – as empreendedoras brasileiras adoram ajudar umas às outras. Precisam aprender a considerar o mercado externo – o ponto mais fraco – seguido pela capacidade de inovar em produtos e serviços (inovação no seu conceito completo e não erroneamente como sinônimo de criatividade). São ainda poucas as representantes na área de tecnologia bem como as que tiram bom proveito de tudo que a tecnologia pode oferecer. E muitas de nossas empreendedoras não alcançaram altos níveis de educação formal.


Em termos gerais, apesar da liderança dos Estados Unidos, a proposta do estudo é mostrar que mais do que um PIB alto, o que pode ser determinante para o crescimento do empreendedorismo feminino são as condições principalmente sociais e de direitos, e ambiente propício que o cada país oferece ao empreendedorismo feminino. O estudo na íntegra está em inglês no site do Gedi.


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Karen Gimenez

Karen Gimenez  - jornalista pós-graduada em Estratégia Empresarial, Geógrafa e mestranda em Comunicação e Semiótica. Consultora nas área de Comunicação, Educação de adultos, Gerenciamento de Crises, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas  Professora de pós-graduação da Unip.



Contatos: karen@karengimenez.com  www.karengimenez.com

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