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Educação e Desenvolvimento

A dificuldade de ouvir não Como Master em Neolinguística, acredito que a forma como trabalhamos nossa mente ajuda - e muito - a mudar nosso futuro, e também a maneira como vemos ou reagimos aos acontecimentos

06/03/2016



Como Master em Neolinguística, acredito que a forma como trabalhamos nossa mente ajuda - e muito - a mudar nosso futuro, e também a maneira como vemos ou reagimos aos acontecimentos. O que me incomoda em alguns “gurus de autoajuda” ou até em alguns segmentos da sociedade é o quanto esse conceito é defendido de maneira distorcida. Ou o quanto esse tipo de conceito pode alimentar o autoengano ou servir como ilusão para desejos que precisam de muita mudança e ação para ser realizados.

É fácil deparar com pessoas que levam esse conceito à risca e dificilmente sabem o que fazer quando percebem a distância entre a realidade e o mundo da fantasia. Reações de tristeza e decepção seriam teoricamente as mais esperadas e, consequentemente as mais fáceis de apoiar.

Raiva e justificativa

Por outro lado, elas são as menos comuns. A raiva e a tentativa desesperada de justificar que o mundo está errado, que ela pode sim, apenas o restante do universo está estragando tudo. Recentemente fui procurada por um profissional – com bom currículo inclusive – me pedindo ajuda para uma nova trajetória. O caminho desejado era totalmente diferente do que o seu background podia suportar. Uma área totalmente diversa de sua experiência e formação, e ainda com planos de começar por um cargo de liderança.

É possível mudar de área no meio do caminho. Muitos profissionais fazem isso. Eu mesma o fiz, apesar de não ter sido uma mudança muito radical: passei dos Setores de Comunicação e Responsabilidade Social para Coaching e Recursos Humanos. Mesmo assim, o recomeço foi difícil, implicou em muito estudo, em regredir a menos da metade do rendimento anterior e em ainda acumular trabalhos das antigas áreas, o que faço até hoje.

Eu desejo

Voltando ao caso em si, primeiramente eu tentei entender a linha de raciocínio que levava aquele profissional sênior a acreditar que seu desejo se realizaria assim em um passe de mágica. Até que eu ouvi a frase: vai acontecer porque eu quero muito.

Ok, o desejo é muito importante e renova as energias. Mas sozinho, não supera formação acadêmica e experiência. Dizer “eu desejo, eu desejo” e não fazer o que é necessário para se chegar lá e, principalmente, pagar o preço que a vida cobra para isso, destrói qualquer força de vontade.

Ao entender a linha de raciocínio, comecei a trabalhar com esse cliente o caminho que ele precisaria seguir, o tamanho e a quantidade de degraus e – principalmente – que ele precisaria descer alguns para tomar fôlego. Paralelamente começamos a analisar possibilidades na sua área de origem, lembrando que esse profissional está há alguns anos fora do mercado.

E novamente a constatação de que sua percepção de si mesmo estava totalmente diferente da realidade do mercado. E, nos caminhos encontrados mesmo dentro da área dele, a necessidade de descer alguns degraus apareceu: recomeçar em uma empresa menor, com um salário menor e – principalmente ser grato e olhar para esse possível novo ambiente de trabalho com respeito. Em um primeiro momento esse cliente misturou emoções de tristeza e esperança. Ressalto aqui que, no trabalho de Coaching, focamos no lado positivo e enaltecemos as potencialidades, mas de maneira real e com o pé no chão, sem ilusões.


O tempo passou e não concluímos o trabalho. Segundo o cliente porque ele me contratou para fazer uma coisa – operar o milagre de colocá-lo imediatamente no cargo dos seus sonhos, o qual ele levaria uns bons anos para ter condições reais de ocupar – e eu havia feito outra: o conduzido para as possibilidades – algumas boas e outras nem tanto – que ele poderia ter diante do seu quadro atual e o longo caminho até o local desejado. Enfim: que eu não estava trabalhado para o mudar o mundo em favor dele, mas o contrário. Esse caso me lembrou um vídeo do filósofo Mario Sergio Cortela. Fica o LINK para quem quiser assistir.


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Karen Gimenez

Karen Gimenez  - jornalista pós-graduada em Estratégia Empresarial, Geógrafa e mestranda em Comunicação e Semiótica. Consultora nas área de Comunicação, Educação de adultos, Gerenciamento de Crises, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas  Professora de pós-graduação da Unip.



Contatos: karen@karengimenez.com  www.karengimenez.com

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