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Segunda dose ameaçada Covid: vacinação da Coronavac pode ser interrompida em Cotia por falta de doses

06/05/2021


No final do mês de abril a prefeitura de Cotia anunciou remanejamento de datas de aplicação da segunda dose da vacina contra Covid porque não recebeu o imunizante do Governo do Estado dentro do prazo previsto. 

De acordo com o vacinômetro, site do governo do Estado que divulga o balanço da aplicação das vacinas, em Cotia, até esta quarta-feira (5), 32.833 pessoas receberam a primeira dose e 15.324 a segunda dose. 

A bula da Coronavac, principal vacina que vem sendo aplicada em São Paulo, determina um intervalo entre a primeira e a segunda dose de 14 a 28 dias. Mas a falta do imunizante vem provocando atrasos na aplicação em várias cidades brasileiras. E a Prefeitura de Cotia não descarta novos atrasos.  

Ainda de acordo com o Vacinômetro, Cotia recebeu um total de 51.934 doses e aplicou 48.147, ou seja, restam apenas 3.777. “A cidade está utilizando as últimas doses disponíveis em estoque para aplicação de 2ª dose. Se não chegar mais imunizantes nos próximos dias, não haverá mais vacinas em estoque”, respondeu a prefeitura por meio da assessoria de imprensa.  

Entre os motivos para o atraso na aplicação da vacina, além de todas as atrapalhadas do Governo Federal no trato da pandemia e na aquisição da vacinas, assunto que virou inclusive motivo de Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, no Senado Federal,  está o fato de que o Instituto Butantan depende de importação de insumos para produzir a vacina e estes, devido a grande demanda mundial, também estão em falta. 

Leia também:

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Outra explicação foram as mudanças de orientações do Ministério da Saúde, que passou a recomendar que os governos não fizessem reservas de doses e que fosse utilizado todo o estoque na primeira dose garantindo que não iria faltar para a segunda, o que não ocorreu. 

Não há previsão de envio de novas doses para a cidade. Em outra ocasião, a prefeitura de Cotia já respondeu ao Site da Granja que muitas vezes a informação do envio de doses ocorre em cima da hora pelo Estado. 

“A campanha avança na medida em que a cidade recebe imunizantes. Caso faltem doses, a Prefeitura comunicará a população sobre a suspensão ou adiamento e, assim que nova remessa chegar à cidade, a vacinação será imediatamente retomada”. 

"Se não houver a segunda dose, é um problema, pois a eficácia começa a se perder. Mas, se for um tempo curto, não há problema. Ela deve ser tomada o mais rápido possível. A imunidade já foi parcialmente adquirida, então não estará perdida”, disse o infectologista e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dirceu Greco, em entrevista ao jornal Estado de Minas. Segundo o médico, a segunda dose funciona como um reforço à primeira na produção de anticorpos. 

Como ficou o reagendamento

A Prefeitura remarcou a data para aplicação da segunda dose destes grupos:

Pessoas que receberam a 1ª dose no dia 13 de abril, no polo Granja Viana. Todos seriam vacinados no dia 29 de abril, no entanto, estas pessoas serão imunizadas com a 2ª dose no dia 11 de maio. 

Já os vacinados no dia 15 de abril nos polos Cotia (em frente à Prefeitura), Caucaia do Alto e Granja Viana, que receberiam a segunda dose no dia 30 de abril, serão vacinados no dia 13 de maio. 

(Sonia Marques)


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