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Reserva Florestal Fonte: Jornal D´aquiTodos que moram na região sabem - ou deveriam saber - que estamos ao lado de um paraíso ecológico, a Reserva Florestal do Morro Grande.

10/11/2010








Fonte: Jornal D´aqui

Todos que moram na região sabem - ou deveriam saber - que estamos ao lado de um paraíso ecológico, a Reserva Florestal do Morro Grande.

Numa área de 10.870 hectares (1/3 da área total de Cotia), com predominância de Mata Atlântica mas com presença também de florestas ombrófilas densas e mistas, estacionais e até cerrado.

A Reserva possui mais de 13.000 exemplares pertencentes a 673 espécies de árvores; mamíferos, como gambá, tatu-galinha, sagui, mico-estrela, bugio, cachorro-do-mato, gato-do-mato, coati, mão-pelada, irara, veado, preá, capivara, esquilo, ouriço-caixeiro, tapiti, lebrão, dentre outros; aves (13 delas ameaçadas de extinção); répteis; anuros, aranhas orbitelas e as mais diversas espécies também vulneráveis e ameaçadas de extinção.

A Reserva Florestal do Morro Grande foi criada em 1979, a partir da Lei Estadual nº 1.949, com a destinação específica de preservação da flora e da fauna e proteção aos mananciais. Está sob jurisdição da Sabesp (cujo contrato acaba de ser renovado, veja box), devido às diversas nascentes e mananciais.

O Rio Cotia nasce na Reserva, e possui três represamentos, sendo dois deles nas cabeceiras da Reserva, a Represa Pedro Beicht e das Graças. Esta área contém o Sistema Produtor do Alto-Cotia, responsável pelo fornecimento de água para cerca de 500 mil habitantes da Grande São Paulo.

Foi tombada pelo CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), por meio da resolução n.º 21, de 20.06.1981, pois a área representa uma das últimas massas florestais nativas da região metropolitana de São Paulo, sendo considerada importante área de refúgio da fauna das matas tropicais, ameaçada de extinção.

A Reserva Florestal do Morro Grande é uma das áreas-núcleo da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo, considerada pela UNESCO como área de alta relevância ecológica e humana.

Apesar de tamanha importância, a Reserva vem sofrendo nos últimos anos, invasões de caçadores e danos como incêndios esporádicos.

É de extrema urgência que a comunidade se conscientize de sua importância e esteja alerta e pronta para cobrar das autoridades medidas que a protejam.

Pólo de Ecoturismo

A Sabesp assinou um protocolo de intenções com a Prefeitura de Cotia para cooperarem na implementação de um Pólo de Ecoturismo dentro da Reserva Florestal do Morro Grande. O Termo de Cooperação entre as partes será assinado no início do próximo ano.

O principal objetivo do Pólo é proteger o entorno da Reserva e propiciar geração de emprego e melhorias para a população.

O projeto está em estudo há cerca de 20 anos e contou com o empenho do legislativo. Após a definição dos principais pontos, será formada uma comissão para detalhar e viabilizá-lo. A ideia é implantá-lo em etapas.

Com a implantação do Pólo, a Reserva terá mais policiamento, com a presença da Guarda Ambiental, e ficará protegida de pessoas que entram sem autorização. As trilhas serão feitas com monitores e será proibida a entrada na mata.

A área ao lado da Reserva onde existe um núcleo de casas que datam do início do século, será a base do Pólo. Lá deverá ser instalada uma creche, uma Unidade Básica de Saúde, além da sede do Pólo e da Guarda Civil Metropolitana. Guardas Municipais serão treinados para fazer policiamento ambiental. Sem dúvida, esse será um grande feito para proteger a Reserva pois atualmente esse policiamento é precário.

A iniciativa prevê que o Pólo seja um novo espaço de lazer para a população, com área para prática de esportes e realização de projetos de educação ambiental para alunos de escolas públicas e moradores do entorno.

O Pólo também deverá abrigar cursos de capacitação para a população, sobre artesanato, viveirismo e monitoria ambiental, dentre outros temas. Segundo Dr. Laércio Camargo, secretário de Meio Ambiente e Agropecuária, o objetivo é que os moradores do entorno sejam capacitados para trabalhar no segmento do turismo, "a entidade SELVA já capacitou jovens para serem monitores".

O secretário acredita que a implantação do Pólo de Ecoturismo atraia empreendedores que se interessem em construir hotéis e pousadas na região do entorno do Morro Grande, valorizando-a e gerando empregos.

Aterro Sanitário

Como abordamos na edição 534, um aterro sanitário pode ser implantado na estrada do Tabuleiro Verde, na região do Morro Grande. Uma área de 278.775,45 m² foi decretada de utilidade pública para construção do aterro pelo prefeito Carlão Camargo.

Fizemos o percurso, através do Google Mapas, da Barragem da Graça até altura do número 650 da Estrada do Tabuleiro Verde e a distância é de pouco mais de quatro quilômetros.

Entidades da região que fazem parte do Grande Oeste Verde são contrárias ao aterro no local devido à proximidade com a Reserva. A comunidade do entorno iniciou um abaixo assinado contrário à implantação do aterro e recolheu mais de 12 mil assinaturas.

O esforço comunitário das ONGs resultou em uma Ação Civil Pública protocolada junto ao Ministério Público de Cotia, no último dia 27 de outubro, que solicita a instauração de Inquérito Civil Público a fim de impedir a implantação do aterro sanitário no local.

Além disso, no último dia 29, foi protocolada uma carta na Prefeitura de Cotia solicitando que o prefeito Carlão Camargo reconsidere o local para a implantação do aterro sanitário. Tanto no processo da Ação Civil pública quanto na carta ao prefeito foi anexada uma cópia do abaixo-assinado. O movimento também pretende entregar cópia da mesma carta na Câmara Municipal de Cotia. "Esperamos que possa sensibilizar as autoridades."

O diretor presidente da Associação Ecoexistir, Wlad Farias criou o Blog "Aterro no Tabuleiro não" (http://aterronotabuleironao.blogspot.com), onde posta as informações sobre o movimento contra o aterro.

Cotia renova contrato com Sabesp

O governador de São Paulo, Alberto Goldman, acompanhado do presidente da Sabesp, Gesner Oliveira, esteve em Cotia no último dia 19 de outubro, para a assinatura do convênio e o respectivo contrato de prestação de serviços públicos de distribuição de água e esgotamento sanitário na cidade entre a Sabesp e a Prefeitura. O novo contrato substitui o anterior (com início em janeiro de 1980 e término em janeiro de 2010), e tem duração de 30 anos.

A principal meta estabelecida entre Sabesp e Prefeitura é a de universalização dos serviços de saneamento em Cotia até 2018. Até o término do contrato (2039) serão investidos na cidade cerca de R$ 300 milhões.


Fotos: Thiago Torrecilha



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