21/05/2019
Há 72 anos, o Centro
Profissionalizante Rio Branco (Cepro) foi criado pela Fundação
Rotarianos de São Paulo, mesma mantenedora do Colégio Rio Branco e
outras instituições de ensino, para oferecer capacitação
profissional gratuita a jovens, com excelência acadêmica e
compromisso social, auxiliando empresas e jovens a crescerem juntos.
Desde 2007, o
Programa de Socioaprendizagem Profissional do Cepro é baseado
na Lei Federal do Aprendiz – n° 10.097, instituída para a inclusão de jovens no mercado de trabalho,
estudantes do Ensino Fundamental e Médio da rede pública de ensino,
entre 14 e 24 anos, inscritos em programas de aprendizagem do sistema
“S” ou em instituições certificadoras.
Em formato de
curso, o programa consiste em seis meses de capacitação prévia do
aluno, que passa por 400 horas de aulas para desenvolver habilidades
para a vida, um diferencial da instituição, além de noções
administrativas, de atendimento, tecnologia e reforço nos
conhecimentos de Português e Matemática.
Após essa etapa, os alunos são encaminhados para as atividades práticas em uma das empresas parceiras, com duração de seis horas diárias e, uma vez por semana, retornam à sala de aula para participar da capacitação concomitante, que lhe fornecerá conteúdos específicos sobre o trabalho na empresa contratante. Todos os direitos trabalhistas são garantidos pela Fundação de Rotarianos de São Paulo, que registra os aprendizes e paga o salário mínimo/hora de acordo com a lei.
Atualmente, o Cepro soma mais de 100 empresas parceiras de pequeno, médio e grande porte, que também contam com todo respaldo e acompanhamento da instituição, com contratos que podem ter duração de até dois anos.
Além desse programa, o Centro Profissionalizante Rio Branco, em parceria com o Centro de Educação para Surdos Rio Branco e o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana no Estado de São Paulo (Selur), oferece anualmente a Oficina de Surdez e Acessibilidade - gratuita e direcionada a profissionais de RH, gestores, administradores e interessados em conhecer mais sobre a contratação de surdos.
“A qualificação das pessoas com deficiência tem sido muito discutida, mas também faltam conhecimentos para lidar com as singularidades desses profissionais no ambiente corporativo. Criando uma nova cultura inclusiva nas empresas, todos podem ganhar com a diversidade”, explica Susana Penteado, diretora do Cepro.
Durante as aulas, os participantes têm a oportunidade de entender a cultura surda, aprender sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), leis de acessibilidade, direitos e deveres da pessoa com deficiência, entender sobre as demandas para contratação, a comunicação com surdos no ambiente de trabalho e a importância do papel do intérprete.
O Cepro também realiza um trabalho de parceria com as escolas públicas e com as famílias, acompanhando o rendimento escolar dos menores e jovens, e dando suporte emocional e de orientação para questões familiares, quando necessário, além de promover a Oficina de Leitura e Escrita que fortalece a importância do uso adequado da Língua Portuguesa na vida pessoal e profissional, além de auxiliar no preparo de testes de resultados como as redações do Enem e vestibulares.
O Centro Profissionalizante Rio Branco (Cepro) está presente na unidade Lapa em São Paulo e Granja Viana, Região de Cotia. Acesse: www.cepro.org.br