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Operação Contágio Guarda Civil de Cotia e sua esposa estão entre os presos pela PF

20/04/2021


A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (20/4) a Operação Contágio, para aprofundar investigação sobre desvios de recursos públicos na área da saúde nos municípios de Hortolândia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra.

Ao todo, foram cumpridos 38 mandados de busca e apreensão e 5 mandados de prisão temporária, expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo, por ordem do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Também foi decretado o bloqueio de valores e imóveis dos investigados e a apreensão de veículos, incluindo carros esportivos de luxo. Os mandados foram cumpridos nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Entre os presos estão dois médicos, um guarda civil de Cotia cujo nome não foi revelado, a mulher dele e o presidente de uma OS (Organização Social) contratada pelos municípios para prestação do serviço de Saúde. “Ele tem 28 anos e é recém-formado em medicina veterinária”, informou a Polícia Federal.

Na casa do guarda  teriam sido ocultadas provas: o computador foi colocado em uma mochila jogada no telhado e o celular lançado na casa do vizinho. A mulher dele foi presa por também realizar saques, segundo a PF. 

“Isso demonstra o envolvimento desta pessoa e justifica, inclusive, que essa prisão temporária seja convertida em prisão preventiva. Uma pessoa tentando destruir provas que comprovam o envolvimento com essa situação”, disse o delegado Marcelo Ivo de Carvalho, durante coletiva de imprensa. 

A investigação teve origem após a Controladoria Geral da União (CGU) ter identificado uma Organização Social (OS), sem capacidade técnica, contratada por esses municípios. Foram constatados indícios de fraude e direcionamento para prestação de serviços de saúde, em contratos que, somados, superam R$ 100 milhões. Alguns dos contratos foram firmados de maneira emergencial, para gestão e atendimento de pessoas infectadas com Covid-19.

Após as contratações pelos municípios, a OS subcontratava a execução dos serviços para diversas empresas associadas, algumas constituídas poucos meses antes, também sem experiência na área de saúde. Algumas dessas subcontratadas, após os repasses de recursos pela OS, efetuaram centenas de saques em espécie que somam mais de R$ 18 milhões, realizados de maneira fracionada para burlar o controle contra lavagem de dinheiro do sistema financeiro nacional. O transporte do dinheiro era feito sob a escolta armada do guarda civil municipal, que também era sócio de uma das empresas subcontratadas.

Os crimes apurados são de peculato (art. 312, do Código Penal), fraude à licitação (arts. 89 e 90 da Lei nº 8.666/93), lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei nº 9.613/98) e organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013).

(Informações são da Ass de Comunicação da PF)


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