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O significado de por Maria Irene MalufParece coisa simples essa de mudar de escola no começo do ano letivo.

20/01/2010








por Maria Irene Maluf


Parece coisa simples essa de mudar de escola no começo do ano letivo. Mas não é.

Envolve a família, a criança, o adolescente, a instituição antiga, a nova, as aspirações, as sempre presentes frustrações de todos, a história de vida de cada um dos alunos. Se houve repetência, pior ainda!

A razão da mudança pesa muito: mudar porque se mudou de cidade, de bairo é diferente de mudar porque a situação economica assim o exige. E mudar porque houveram desentendimentos, ressentimentos, falta de atenção e de respeito da família e da escola entre si...mudar porque o aluno não gosta dos colegas, não se adpta ao método pedagógico...mudar uma vez, duas, três: qual é o limite?


As razões que levam os adultos a apoiarem esse desejo imaturo de seus filhos, de fugirem desde cedo dos desafios, responsabilidades, sofrimentos e de buscarem como pais a solução das dificuldades comportamentais (em muitos casos) ou de maior exigência pedagógica, me assustam. Afinal, quem escolheu a escola para matricular o filho, devia saber mais do perfil e das exigências peculiares tanto do filho quanto do colégio. Acatar a mudança para resolver dificuldades de relacionamento com colegas e professores, problemas de conduta ou desmotivação frente a exigências cabíveis e normais dos professores, é uma atitude que não só fragiliza a criança e o jovem, como demonstra que seus pais também estão inseguros em uma questão onde já não deveria haver dúvida.

De toda forma, mudar de escola, quase sempre causa angústia na criança, na sua família e até na nova escola que a recebe. Razões não faltam para isso, pois até mesmo se esquecermos de levar em conta os motivos que provocaram tal atitude dos pais, o que se tem pela frente é de fato complicado: famílias procurando se amoldar às novas exigências de horário, de uniforme,etc, crianças tentando se adaptar e socializar em classes com antigos e novos coleguinhas que também vieram de situações escolares estressantes e com professores desconhecidos, os quais também estarão vivenciando com certa ansiedade uma classe com alunos que poderão vir a mudar o perfil já conhecido do grupo, entre outras coisas.

Mudar de escola só é válido na última hipótese, quando as questões ligadas ao desenvolvimento mental, emocional e à capacidade de aprender da criança, se mostram inadequadamente atendidas por aquele método de ensino ou quando aparecerem questões mais sérias ligadas à auto estima, ao Bullying e mesmo assim, só quando forem incontornáveis.

Mudar no final de uma série cursada tem outra significação para o aluno e por isso deve ser sempre uma hipótese a ser levada em conta, pois é mais coerente, dá tempo da criança tentar resolver seus primeiros problemas, ensina a lidar com os obstáculos e fortalece a auto-estima infantil. E acima de tudo, mostra que os pais estão empenhados em ajudá-la e que confiam na sua capacidade. Isso é que prepara de fato para a vida.


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