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Mulheres unidas Poucas são as mulheres de São Paulo que contam com o trabalho social de uma Secretaria da Mulher que combata o crime da violência doméstica.

14/09/2010








Poucas são as mulheres de São Paulo que contam com o trabalho social de uma Secretaria da Mulher que combata o crime da violência doméstica. As de Cotia, felizmente, estão entre elas. Mas, por incrível que pareça, muitas brasileiras vítimas dessa violência, ainda acreditam que é "ruim com ele, pior sem ele", que ficar sem um parceiro fixo as torna inferiores e que aguentar a embriaguez do marido faz parte do casamento. E assim, preferem o silêncio e a passividade à separação definitiva do agressor, aumentando o índice de violência doméstica e até os casos de abuso sexual, que em sua grande maioria acontecem dentro dos próprios lares.

De acordo com Ângela Maluf, Secretária Municipal da Mulher, vivemos em uma sociedade em que as mulheres são tão machistas quanto os homens, falta companheirismo e planejamento familiar entre os casais, e além disso, a maioria das mulheres vítimas da violência não estão capacitadas para o mercado de trabalho e para conquistar a sua própria independência.

Para tentar reverter esse quadro, Ângela orienta as vítimas de agressão física a procurar o apoio da Secretaria da Mulher, fazer um Boletim de Ocorrência da agressão, providenciar uma cópia da chave de casa, sair de casa apenas com os filhos e evitar a disponibilidade de facas e objetos cortantes na cozinha.

A fim de inaugurar um espaço para atender com excelência a mulher do campo, a Secretaria vem batalhando por um Centro de Referência da Mulher, "A Tenda", que será inaugurado em Caucaia no dia 19 de setembro, a partir das 10 horas na Av. Luiz Ferreira Gil, 362 em Caucaia do Alto. As mulheres do campo comparecerão de tratores, caracterizadas, para serem aplaudidas e honradas.

O centro atenderá as vítimas de violência doméstica com equipe multiprofissional e conta com o apoio do Sindicato Rural proporcionando cursos de capacitação às mulheres do campo e da cidade, além de uma parceria com a Secretaria da Saúde proporcionando a laborterapia, terapia ocupacional, para os pacientes que tiveram alta do CAPS (Centro de Apoio Psico Social). O centro funcionará durante o dia, com todo sigilo, rigor e proteção.

Em casos mais graves, uma outra forma de proteger a vítima é proporcionada pela parceria entre os municípios, pauta discutida no 2º Encontro Estadual de Conselhos Municipais e Organismos Institucionais de Mulheres, "um exemplo disso é a Associação Lua Nova em Araçoiaba da Serra, que acolhe mulheres, inclusive as de Cotia, junto com seus filhos", contou Ângela.

Se há ameaça de morte, a polícia de Cotia encaminha a vítima para um abrigo sigiloso onde ela tem total proteção da justiça e pode conseguir um emprego e começa uma nova vida, "em um ano e meio os casos mais graves não passaram de dez, geralmente a vítima tem onde dormir, mas antes de tudo eu confiro o local e falo com a família".

O suporte da Secretaria realiza palestras periódicas em diversos lugares, como no presídio, "na última palestra eu sugeri que as mulheres criassem e cultivassem uma horta culinária e medicinal, elas adoraram!", afirmou Ângela. E o trabalho não para por aí, também são dadas aulas de etiqueta e uma série de ações são desenvolvidas com o objetivo de fortalecer todas as mulheres que precisam de ajuda.

É um grande começo, um trabalho extenso e necessário, um longo caminho a ser percorrido em direção da cura, da integridade e da coragem de ser livre.


Marina Novaes
Foto: Lígia Vargas


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