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Mais de 300 pessoas e 60 entidades participam do Ocupa Raposo, manifestação realizada contra o projeto Nova Raposo

10/06/2024



No Domingo, 09/06, manifestantes do Movimento “Nova Raposo Não” ocuparam o km 18 da Raposo Tavares a favor de um projeto conectado com a atualidade e as necessidades do século 21. A manifestação, pacífica e organizada, contou com policiamento massivo e pessoas de todas as idades, artistas, dois carros de som e parlamentares de SP. Nenhum parlamentar de Cotia esteve presente. 


O Movimento “Nova Raposo Não” pede a suspensão do projeto como imposto pelo Governo do Estado e início imediato de trabalhos para adoção de novas soluções com participação popular e estudos de impacto que visem o direito de ir e vir priorizando o meio ambiente, o transporte coletivo, a minimização de desapropriações e adequação aos preceitos legais contidos na Constituição Federal nos Plano Diretores dos municípios envolvidos, além do Estatuto das Cidades. 


Um ponto bastante sensível à população é a cobrança de 6 pedágios no trajeto Butantã-Cotia. “Moro em Caucaia e vou todos os dias para Pinheiros. Gastarei R$600 de pedágio por mês. Esse valor não cabe no meu orçamento”, declara Luiza Mendonça, assistente administrativa que esteve na manifestação. Uma grande parcela de moradores trouxe cartazes pedindo metrô e transporte público em contraposição à cobrança de pedágios. O projeto proposto pelo governo do estado não contempla nenhum modal de transporte de massa, contrariando todas as tendências atuais de urbanismo para o combate à crise climática.


No projeto proposto, haverá  destruição de quase 2.000 lotes nas margens da Raposo, atingindo condomínios, escolas, comércios e empresas, comunidades e  milhares de famílias. Apenas na comunidade Piemontese, são mais de 998 famílias que podem ser desapropriadas. A área verde do entorno da rodovia, que integra o corredor ecológico da zona oeste, será devastada e impermeabilizada em pleno tempo de extremos climáticos, na contramão de todas as orientações de urbanistas, geógrafos, biólogos e engenheiros de tráfego. 


Para Ernesto Maeda, do Conselho Participativo Municipal Butantã, da coordenação do “Nova Raposo Não”, esse foi o primeiro grande evento público e a tendência é o crescimento do movimento, o que forçará o governo a rever o projeto. “A maioria da população desconhece o impacto em suas vidas, seja por risco de desapropriações de seus imóveis residenciais ou comerciais, o impacto ambiental e climático com a supressão de milhares de árvores e principalmente, financeiro, com a cobrança de pedágios”, disse a liderança. 


No dia 19 de junho, às 13h, a Comissão de Transporte e Comunicações da ALESP realiza nova audiência pública. Representantes do governo foram convidados, assim como as mais de 100 entidades integrantes do Movimento.


Fotos: @PedroPacheco@MilaMaluhi





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