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Gripe: vacine-se antes Campanha de vacinação da gripe é antecipada pela ameaça do coronavírus

12/03/2020


Com os primeiros casos confirmados de Coronavírus no Brasil e em função da ameaça de surto no país, a vacinação contra a gripe será antecipada este ano e começará no dia 23 de março. O Ministério da Saúde encomendou mais de 75 milhões de doses ao Instituto Butantan. Mas o que uma coisa tem a ver com a outra?  A vacina contra a Gripe previne contra o Coronavirus?

Que fique claro que NÃO. A vacina contra a gripe NÃO previne contra o CORONAVÍRUS, mas ao proteger a população mais vulnerável ao coronavírus, a vacina evita que o influenza sobrecarregue o sistema respiratório enfraquecendo o cidadão. Sabe-se que o coronavírus é mais forte e até letal em pessoas com a imunidade debilitada ou que carregue outros agentes infecciosos no corpo. Além disso, a vacinação ainda desafoga os pronto-socorros e hospitais dos sistemas público e privado, que vão ter menos pacientes com gripe e mais espaço para um eventual surto de Covid-19, que é o nome da doença provocada pelo novo coronavírus. 

A meta é imunizar ao menos 67 milhões de brasileiros. O governo antecipou a campanha em quase um mês. Antes, a proposta era iniciar os trabalhos na segunda quinzena de abril. Agora, as primeiras doses estarão disponíveis para o público-alvo a partir do dia 23 de março seguindo um calendário por grupos prioritários (veja mais abaixo).


Quem pode tomar a vacina da gripe em 2020?


O público-alvo prioritário da vacinação foi expandido: a partir desse ano, adultos de 55 a 59 anos também terão direito a receber uma dose nos postos de saúde de todo o Brasil. Antes, o imunizante era oferecido dos 60 em diante. Veja aqui a lista completa de indivíduos que podem e devem se proteger gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, o SUS:


  • Idosos com mais de 60 anos
  • Adultos com 55 a 59 anos
  • Crianças de 6 meses a 6 anos incompletos (5 anos, 11 meses e 29 dias)
  • Gestantes
  • Puérperas (mulheres que tiveram um filho nos últimos 45 dias)
  • Trabalhadores da área de saúde
  • Professores de escolas públicas e privadas
  • Povos indígenas
  • Portadores de doenças crônicas e outras condições clínicas
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas
  • População privada de liberdade
  • Funcionários do sistema prisional
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento (policiais e bombeiros, por exemplo)


Prioritários


Nos primeiros dias, o foco inicial estará em idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores de saúde. A partir de 16 de abril, professores, doentes crônicos e profissionais das forças de segurança e salvamento serão incluídos. Do dia 9 de maio em diante, crianças, grávidas e demais públicos também poderão tomar suas doses. O dia D da campanha está marcado para 9 de maio, sábado.


Metas


A meta do governo é resguardar 90% do público-alvo. Em 2019, a campanha atingiu o seu objetivo. Porém, alguns grupos ficaram abaixo do esperado: apenas 86% dos indivíduos com doenças crônicas, 82% das crianças, 81% das gestantes, 74% da população privada de liberdade e 48% dos profissionais de forças de segurança e salvamento foram imunizados. 

Para melhorar essas estatísticas em 2020, é preciso o empenho de todos: ao tomar sua dose, você não apenas se protege, como impede que o vírus circule mais facilmente por toda a comunidade. Fique atento às datas e orientações e, se estiver dentro dos grupos prioritários, procure um posto de saúde sem demora. 


Quais doenças crônicas credenciam a tomar a vacina contra a gripe?


  • Diabetes
  • Obesidade
  • Doenças respiratórias crônicas (asma, DPOC, fibrose cística…)
  • Doenças cardíacas crônicas (hipertensão, insuficiência cardíaca…)
  • Doenças neurológicas crônicas (AVC, paralisia cerebral, esclerose múltipla…)
  • Doenças hepáticas crônicas (hepatites, cirrose…)
  • Transplantes (órgãos sólidos e medula óssea)
  • Doenças renais crônicas (paciente em diálise, síndrome nefrótica…)
  • Imunossupressão (indivíduos que estão com o sistema imune abalado por doenças ou medicamentos)
  • Trissomias (síndromes de Down, de Klinefelter, de Wakany…)


E que não faz parte do público alvo? 


A vacina traz benefícios para todo mundo a partir dos 6 meses de vida. Porém, o governo informa que é impossível garantir o acesso gratuito a toda a população brasileira. Desse modo, o Ministério da Saúde elege grupos vulneráveis ou que costumam desenvolver complicações mais severas à infecção pelo influenza. 

Outro critério utilizado reflete condições específicas: indivíduos privados de liberdade, por exemplo, ficam em locais fechados, onde a transmissão do vírus é mais fácil. Professores, por sua vez, entram em contato com muita gente todos os dias — portanto, passam a doença com rapidez. 

Quem não faz parte de nenhum dos grupos da campanha pode buscar a vacina em clínicas privadas por conta própria ou com a orientação de um médico.

Confira em https://granjaviana.com.br/canal/saude/vacinas as melhores opções em clínicas  particulares de vacinação na região.

Algumas empresas também oferecem o imunizante.


Saiba mais sobre a vacina


A Organização Mundial da Saúde monitora constantemente quais as cepas do vírus influenza estão circulando com mais frequência nos países. Entre outras coisas, isso ocorre porque esse agente infeccioso sofre mutações constantes, que interferem na eficácia das doses.

Com base nessas informações, os profissionais definem uma composição da vacina para o Hemisfério Sul e outra para o Hemisfério Norte. A ideia é selecionar aquelas mutações mais perigosas e corriqueiras para minimizar seus danos.

Em 2020, a composição da vacina trivalente (com três cepas) utilizada na rede pública ficou assim:


A/Brisbane/02/2018 (H1N1) pdm09 like-virus;

A/South Australia/34/2019 (H3N2);

B/Washington/02/2019 like-virus.


Nas clínicas privadas, é possível encontrar uma vacina quadrivalente (com quatro cepas). Além das três anteriores, ela traz proteção contra o vírus influenza B/Phuket/3073/2013 (Yamagata).


A vacina tem contraindicações?


De forma geral, não. Até indivíduos alérgicos ao ovo estão liberados para tomar sua dose. A picada da agulha provoca, no máximo, vermelhidão, coceira e uma leve dor no local. 


Mito


Não caia naquela história de que a vacina provoca gripe. Os estudos mostram que o imunizante oferece uma boa proteção contra o vírus influenza e, muitas vezes, evita complicações nos grupos mais vulneráveis. É certo que algumas pessoas, mesmo vacinadas manifestam sintomas da enfermidade e isso pode acontecer por uma falha vacinal - quando a pessoa toma a dose, mas por algum motivo não gera anticorpos contra o influenza. Isso é incomum, porém eventualmente acontece. Nesse cenário, o indivíduo, mesmo vacinado, segue sem proteção contra a gripe (e pode pegá-la ao entrar em contato com alguém infectado).

Além disso, a vacina demora alguns dias para resguardar o organismo. Se o vírus invade o corpo nessa janela de tempo, a gripe pode se instalar pelo fato de o sistema imune não estar 100% preparado para promover um contra-ataque efetivo. 


O que mais se pode fazer para se proteger contra a gripe?


1) Lave sempre as mãos ao chegar em casa, na escola ou no trabalho

2) O álcool gel ajuda quando não há uma torneira por perto, como em locais públicos ou no deslocamento diário

3) Ao tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz com o braço (nunca com as mãos)

4) Não compartilhe objetos de uso pessoal, como toalhas, copos e talheres

5) Ao sentir leves sintomas iniciais (dor de cabeça, cansaço, coriza…), fique em casa. Ir ao pronto-socorro correndo só provoca filas desnecessárias, entope o sistema de saúde e aumenta o risco de transmitir ou pegar outros vírus, bactérias ou fungos.

6) Nos primeiros dias de doença, fique em casa de repouso para não passar o vírus para outras pessoas.

7) Se os sintomas persistirem, piorarem ou aparecerem incômodos mais severos, como falta de ar e confusão mental, vá ao hospital.


Sobre as máscaras


Os especialistas dizem que não. Elas devem ser utilizadas apenas por quem já está infectado, como uma medida para não transmitir o vírus aos outros. 


Cuidado com as fake news


As doenças infecciosas são um terreno fértil para boatos e correntes mentirosas no WhatsApp e nas redes sociais. Todo ano, por exemplo, dizem que a erva-doce trata a gripe. Mentira. Em 2019, teve gente sugerindo até espalhar rodelas de cebola pela casa! Puro mito. 

Sobre o coronavírus, também já andaram dizendo que o vinagre é mais eficaz que o álcool gel para a desinfecção das mãos. Fake new que circulou muito nos grupos de whatsapp. O Ministério da Saúde informou, em nota, que o álcool em gel 70% ou líquido é um dos métodos de prevenção contra o coronavírus. O Conselho Federal de Química (CFQ) também informou, em nota, que o vinagre é um “produto relativamente ineficaz na destruição de microrganismos”, uma vez que sua composição é a base de ácido acético, um ácido considerado fraco que é pouco eficaz na desnaturação de proteínas.

Quando receber qualquer informação suspeita, sem fontes ou autores, pesquise em veículos de imprensa sérios e nos órgãos oficiais do governo, como o site do Ministério da Saúde, ou em portais de entidades médicas, como a Sociedade Brasileira de Imunizações, a SBIm. Na dúvida, não compartilhe o conteúdo com seus contatos. 


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