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Fora Por Ana Bartmann Muitas pessoas acreditam que a consolidação da imagem de mulher guerreira tenha se dado no mundo corporativo, em especial quando passou a ocupar postos de liderança.

05/11/2009








Por Ana Bartmann


Muitas pessoas acreditam que a consolidação da imagem de mulher guerreira tenha se dado no mundo corporativo, em especial quando passou a ocupar postos de liderança. Talvez essa seja mesmo uma verdade, mas é possível encontrar cada vez mais mulheres demonstrando que existem outras frentes de batalha, que às vezes exigem maior apetite para a guerra e capacidade de resiliência, além da corporação.

Conheça a história de mulheres da Granja que aceitaram o desafio de seguir outros caminhos, buscando, como diria Tim Maia, essa "tal de felicidade".

Adriana Bello chegou a ocupar um cargo invejável em um dos maiores grupos de comunicação do mundo. Tinha status, poder e grana, claro. Um dia, por vontade própria, resolveu parar.





Por que você resolveu "dar um tempo" do mundo corporativo?
Eu vivia uma vida frenética, com agenda lotada e viagens pelo mundo. Um dia, ouvi em uma palestra um cara dizer o seguinte "medíocre é aquele que faz menos do que pode fazer". A partir daquele momento eu repensei minha vida. Estava grávida do meu segundo filho e queria seguir outro rumo.

Preparei minha saída e fui experimentar coisas novas, descobrir talentos que eu tinha. Depois de alguns meses achei um curso de pós-graduação na USP que tinha um horário bem legal, apenas uma semana de aulas por mês. Ingressei. Apresentarei minha tese no final deste ano.

Como foi o seu processo até tomar essa decisão?
Eu sabia exatamente o que queria. Tinha amadurecido bem a idéia. Além disso, acertei a decisão com o meu marido. Só deu certo porque nos planejamos financeiramente para que eu não tivesse que trabalhar por no mínimo, dois anos.

Assimilei a idéia de que passaria por uma zona de instabilidade. Sabia que sair do mundo corporativo não seria nada confortável.

O que mudou em você?
Tudo. Sou outra mulher. Essa mudança transformou meus valores, prioridades, consciência e permitiu meu reencontro espiritual.

A Granja influenciou na sua decisão?
A Granja parece colaborar para que a gente tome esse tipo de atitude. Aqui, o ambiente resgata coisas como ficar um com o outro, sentar na varanda e ver o por do sol, o esquilo correndo... Nesse ambiente é possível encontrar um círculo de amigos que se relacionam não em função do trabalho, mas por causa da sua essência. Eu tinha dificuldade de pedir ajuda e isso hoje faz parte da minha rotina.

Que atividades alguém pode desenvolver fora do mundo corporativo? O trabalho voluntário, por exemplo?
O trabalho voluntário faz parte da minha vida há muito tempo. Acredito que você precisa doar aquilo que você sabe fazer de melhor. Claro que estamos falando de quem não precisa de dinheiro para sobreviver. O terceiro setor é super carente de gente que tenha o conceito empresarial.

Além do trabalho voluntário, quem sai do mundo corporativo pode abrir um negócio próprio, prestar consultoria ou dar aula. Sabe, eu descobri que aos cinqüenta você está velho para o mundo corporativo, mas jovem para o acadêmico.

Uma frase?
A vida tem uma série de caixinhas. Legal é abrir mais do que uma.



Fotos: Ligia Vargas


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