09/12/2015
Na segunda-feira (7/12), uma comissão formada por pais e alunos do Pequeno Cotolengo, entregou as chaves da escola para o diretor e vice-diretor, que checaram as condições gerais da escola oficialmente desocupada.
Após o recuo do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que suspendeu a reorganização escolar prevista para o ano que vem, os estudantes que ocupavam a escola na Granja Viana há mais de 15 dias entregaram o prédio.
O mesmo vem acontecendo com outras escolas ocupadas em São Paulo. Das quase 200 escolas ocupadas, mais de 40 já foram desocupadas, segundo dados da Secretaria de Educação, desde a publicação do decreto suspendendo a reorganização.
A ocupação do Cotolengo teve uma motivação a mais que a reorganização anunciada pelo governo do Estado. A escola funciona em um prédio que pertence ao Pequeno Cotolengo, alugado ao Estado por R$ 23 mil mensais, conforme apurou o site Cotiatododia. Mas a área em que está localizada teria sido vendida e o Estado rompeu o contrato de locação que venceu em setembro deste ano. Ou seja, independentemente da reorganização, a escola iria fechar.
Ainda assim, pais e alunos pretendem continuar as negociações com Estado e Cotolengo para manter a escola aberta.