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Cristina Branco Mãos - e sorriso - de luz Sou mais um caso para ela tratar.

11/09/2008








Mãos - e sorriso - de luz

Sou mais um caso para ela tratar. Chego no horário marcado e ela me recebe com um grande sorriso nos lábios.

Sou bem-vinda, como sempre. Quando entro no aconchegante consultório, me sinto acolhida e importante. Muito importante.

Ela debruçou-se sobre o meu caso. Estudou o quadro, mostrou-me no livro o que estava acontecendo com a minha perna, com o meu joelho, foi apalpando as partes doloridas do meu corpo e, ao mesmo tempo, ia mostrando no livro, o que estava ocorrendo.

Depois, fez uma firme massagem no meu corpo inteiro, seguida de uma massagem em meus pés, chamada de reflexologia, uma técnica na qual é especializada. Enfim, consegui relaxar! Enquanto estava deitada, na maca, sob o efeito dos estímulos que havia aplicado em meu corpo, ela fez outras leituras sobre algumas simbologias e possíveis interpretações sobre a minha dor.

E saí de lá cheia de esperanças e recomendações: como andar, me sentar, que posições evitar, que tipo de recursos poderia utilizar para melhorar e ela prescreveu uma série de exercícios para fortalecer minha perna. Para confirmar o que sempre falo dela sobre a sua competência ser proporcional à sua humildade, ela disse que iria trocar idéias com uma colega que muito respeita e, também, gostaria que eu fosse investigar o problema com um ortopedista.

Aqui na Granja, Cris tem uma verdadeira legião de fãs. Para dar conta de sua fiel clientela e de seus queridos idosos que atende em uma clínica também na região, Cris acorda muito cedo. Passa a manhã toda cuidando dos idosos na clínica - um desafio e tanto, pois alguns casos são bem graves e delicados - e vai até tarde da noite em seu consultório particular. Às terças e quintas, a rotina é ainda mais desafiadora: atende um grupo de pacientes em uma grande empresa de comunicação, em São Paulo e, nesses dias, faz o que muita gente gostaria de fazer por quem ama: ela cuida de seus pais. Faz massagem no pai e na mãe e, sempre que eles precisam, ela os acompanha nas idas ao médico. Atualmente, é ela quem leva sua mãe para as aulas de piano. As inversões que a vida reserva para pais e filhos...

Cris ainda tem tempo para cuidar da casa e dos filhos, que estão fazendo faculdade e trabalhando. O mais velho, na área da engenharia e o caçula, abraçando a carreira de designer.

É uma mãe carinhosa, que custa a acreditar que seus meninos viraram homens. E que belos homens!

E ela? Fiquei curiosa em saber o que uma pessoa como ela estava fazendo por ela mesma, esta dedicada leonina, que mais parece um anjo, um anjo encarnado na Granja Viana!

Ela me conta que caminha todos os dias, por uma hora e, uma vez por semana, ela e uma colega trocam seus serviços profissionais. Não é muito, mas já é um avanço para quem só colocava em sua rotina e prioridades cuidar dos outros!

Embora aparecendo só agora neste texto, Chico, seu namorado, ocupa um grande espaço em sua vida. Ele nutre enorme admiração por ela. Mesmo apaixonados, quem disse que ele consegue tirá-la desta Granja Viana?

Cris reluta em mudar-se daqui. Adora a Granja e me conta que, em 1980, ela e o namorado, agora ex-marido, compraram o terreno próximo à Estrada do Embu, em Cotia. Construíram a casa dos sonhos e foi para lá que se mudaram com o filho mais velho, Tomaz, em 1986. Ele estava com 9 meses. Fábio já nasceu em solo granjeiro, em 1989.

Os filhos cresceram aqui, e ela vem plantando relacionamentos pessoais e profissionais muito sólidos na Granja. E ela diz que uma das coisas que mais preza é a privacidade que tem aqui.

Está sempre sorrindo, essa publicitária que foi entrando na área de saúde aos poucos, trabalhando como instrumentadora do pai, um médico brilhante. Depois, estudou reflexologia, acupuntura, fitoterapia e, após separar-se e reestruturar a vida, decidiu fazer faculdade de fisioterapia. Foi a melhor aluna da turma!

Escrevo este texto dois dias depois de minha consulta com ela. Meu joelho está melhorando, e estou seguindo as instruções dela "tim tim por tim tim". Dá saudades da música gostosa que ela costuma colocar consultório, do colchonete aquecido que me envolve nos dias frios, das suas mãos de luz cuidando de mim, do chá quentinho que ela traz no final da consulta e de mais um pouco de sua luz na despedida: seu amoroso e luminoso sorriso!

Silvia Rocha é jornalista, poeta haikaísta, escritora,
pedagoga e granjeira.

Fotos por Ligia Vargas


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