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Covid-19 e os jovens Pneumologista da Fiocruz afirma que o coronavírus atingirá jovens brasileiros

13/04/2020


Em entrevista para o jornal El Pais, Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e uma das pneumologistas mais experientes do Brasil, afirmou que o coronavírus atingirá populações mais jovens no Brasil e reforça a necessidade do distanciamento social, além da proteção às favelas, antes do pico da doença.

A médica atua desde o início da crise do coronavírus na linha de frente do combate à doença no Brasil. Atende a pacientes com a Covid-19 e participa do grupo de especialistas consultados pelo Ministério da Saúde para coordenar medidas para o enfrentamento da pandemia.

Segundo ela, se em um primeiro momento as autoridades de saúde chegaram a apostar que, no Brasil, a doença entraria com menos força por conta do clima e de suas características demográficas, com a proporção menor de idosos que a Europa, hoje já se prevê que a doença rejuvenescerá no país por essa mesma característica populacional.

"No Brasil, a Covid-19 vai rejuvenescer. A distribuição da população brasileira é diferente da europeia. Não temos um percentual de idosos que tem a Itália ou a Espanha. A nossa distribuição de população, embora tenhamos já cerca de 10% a 11% da população acima de 60 anos, tem uma grande concentração de jovens. Então é natural que a doença se distribua majoritariamente entre jovens. Então é ilusão de que jovens estariam mais protegidos. A distribuição demográfica no Brasil dará à doença características brasileiras", explica a doutora. "Na maior parte das vezes, os jovens têm muito menos possibilidade de complicar. Nesse momento, estou tratando várias pessoas com a Covid-19, mais ou menos com a mesma idade, e está todo mundo em casa. Ninguém está internado. Eles estão com pneumonia, pela tomografia. Eles têm teste positivo e estão doentes, mas não estão graves e ficarão curados", acrescenta.

A pneumologista chama a atenção especialmente para a população das favelas, onde as pessoas vivem aglomeradas, sem acesso a saneamento básico e sem as mesmas condições de frear o contágio. 

Dalcomo defende um distanciamento social mais severo nas próximas semanas como medida fundamental para que o Sistema Único de Saúde (SUS), que atende a maior parte da população, consiga ampliar seus leitos de UTI.

 “O problema é se vai dar tempo de tudo isso estar operando nos próximos 30 dias, período em que a epidemia só vai crescer”, diz. Até este domingo, 12 de abril, o Brasil somava 22.169 pessoas infectadas, o dobro do registrado há uma semana, e 1.223 mortes por Covid-19.

Leia a entrevista na íntegra em 

https://brasil.elpais.com/brasil/


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