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Cotia tem o menor percentual de esgoto tratado na região, mas a menor taxa de doenças por falta de saneamento

16/06/2021


A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES divulgou na terça-feira (15), a edição 2021 do Ranking ABES da Universalização do Saneamento. O estudo reúne informações de 30% dos municípios brasileiros, representando cerca de 70% da população do país.

Os municípios foram classificados de acordo com a pontuação total obtida pela soma do desempenho de indicadores como Plano de Saneamento Ambiental, coleta e tratamento de esgoto e coleta  e destinação adequada de resíduos sólido.

O ranking é calculado de acordo com as informações que as prefeituras fornecem para o Sistema Nacional de Informações de Saneamento. E também faz a correlação entre as variáveis saúde e saneamento, abordadas  por meio das Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental – DRSAI  Inadequado, definidas em pesquisa financiada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em que são consideradas as doenças de transmissão feco-oral  (diarreias, febres entéricas, hepatite A) e sobre elas é calculada a taxa  de internações média por 100 mil habitantes.

A organização da publicação divide os municípios em duas faixas populacionais: pequeno e médio porte (até 100 mil habitantes) e grande porte (acima de 100 mil), o que torna a comparação mais equilibrada.

Considerando a pontuação em cada item, o estudo identifica o quão próximo cada município está da universalização do saneamento. Para todas as bases foi considerado 2019 como ano de referência, período dos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Entre as cidades da região, consideradas de grande porte por terem mais de 100 mil habitantes (Cotia, Carapicuíba, Embu das Artes e Barueri), Cotia foi a que apresentou menor taxa de esgoto tratado, apenas 21,2% dos 53,3% que é coletado na cidade pela companhia de Saneamento, a Sabesp. No entanto, apresentou o menor índice de pessoas doentes por conta de problemas relacionados ao saneamento, 15, 6 pessoas para cada 100 mil habitantes.  A pontuação total da cidade foi 374,23 de um total de 500.

A vizinha rica Barueri, foi a melhor classificada e somou 430 pontos. A cidade que também é atendida pela Sabesp coleta 89,7% de seu esgoto e deste trata 40,6%. Em contrapartida, apresentou o maior percentual de internações por doenças decorrentes de problemas relacionados ao saneamento ou a falta dele, 42,7 pessoas para cada 100 mil habitantes.

Carapicuíba vem segundo lugar, somando 419 pontos. Coleta 83,3% do esgoto da cidade e trata 36,56%. A taxa de internações por DRSAI é de 30,9 por 100 mil habitantes.

Embu das Artes teve menor pontuação final entre as 4 cidades (369,56), com o agravante de ser a única entre elas que não tem 100% de coleta e destinação de resíduos sólidos, sendo respectivamente 87,68% e 69,35% o percentual alcançado.  A taxa de internação por DRSAI é de 25,6 por 100 mil habitantes.

Interessante observar que, embora o estudo aponte que de forma geral,  quanto maior o acesso ao saneamento, menor a incidência de internações por Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado, isso não se aplicou na região, caso por exemplo de Cotia, que apesar de menos esgoto tratado, tem a menor taxa de doenças,  que pode ser justificado pelo fato de menor percentual de população morando em situação de vulnerabilidade (nota da redatora). 

Vale destacar que a pontuação máxima possível é de 500 pontos, atingida quando o município alcança 100% em todos os cinco indicadores:

– Rumo à universalização – acima de 489

– Compromisso com a universalização – de 450 – 489

– Empenho para a universalização – de 200 – 449,99

– Primeiros passos para a universalização – abaixo de 200

Ou seja, as 4 cidades encontram-se na fase de “Empenho para a Universalização do Saneamento”.

Veja o estudo completo AQUI

(Sonia Marques)


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