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Coronavirus: 1º caso Informações, importância de prevenção, taxa de mortalidade e cuidados.

26/02/2020


O Brasil registrou nesta terça (25) o primeiro caso de coronavírus. O jornal Folha de São Paulo apurou que o teste de contraprova de um paciente que já havia sido notificado como caso suspeito também deu positivo.

A informação foi confirmada com uma fonte envolvida no processo na noite de terça (25) e ratificada pelo Ministério da Saúde na manhã desta quarta (26). Mais cedo, o homem havia testado positivo para o vírus no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e sido submetido ao teste de contraprova no Instituto Adolfo Lutz, cujo resultado foi anunciado hoje (26) pelo Ministério da Saúde. 

Com isso, o Brasil passa a ser o primeiro país da América Latina com um caso confirmado do novo vírus que já matou 2.708 pessoas no mundo.

O paciente foi atendido pelo hospital na segunda (24) e a Vigilância Epidemiológica Estadual foi notificada nesta terça (25). “O paciente encontra-se em bom estado clínico e sem necessidade de internação, permanecendo em casa, em isolamento respiratório, que será mantido durante os próximos 14 dias”, afirmou o hospital em nota. 

Anvisa aumenta monitoramento de voos internacionais

A Anvisa afirmou ontem (25) ter solicitado à companhia aérea a lista de passageiros do voo que trouxe o paciente ao Brasil, e que “aumentou a criticidade no monitoramento dos voos internacionais provenientes de países onde há casos confirmados da doença”.

Agora, também estão enquadradas com suspeitas pessoas que apresentarem febre e mais um sintoma gripal, como tosse ou falta de ar, e vierem dos seguintes países: Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.

“A decisão da pasta de aumentar o nível de segurança e sensibilidade da vigilância surgiu da preocupação que esses países têm gerado em decorrência da grande quantidade de casos do novo coronavírus nos últimos dias. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses países têm pelo menos cinco casos com transmissão interna da doença”.

O período em que esse paciente esteve na Itália a trabalho (de 9 a 21 de fevereiro) coincide com a explosão de casos no país europeu, quando mais de 220 pessoas foram infectadas.

Até esta quarta, mais de 320 pessoas foram infectadas e 11 morreram na Itália. O aumento no número de casos pode ter relação com falhas de procedimento em um hospital na região de Milão, onde foi internado um paciente considerado "número um", segundo informou o primeiro-ministro Giuseppe Conte.

Além da confirmação do primeiro caso de contaminação pelo coronavírus em São Paulo, autoridades de saúde monitoram ao menos outros dois casos suspeitos da doença nos estados de Espírito Santo e Pernambuco.

Em todos os casos, os pacientes chegaram ao país de viagem da Itália nos últimos dias.

No Espírito Santo, o paciente procurou atendimento numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Carapina, na noite desta terça (25). Na sequência, foi levado ao Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves.

A Secretaria de Saúde capixaba não informou se o paciente já foi submetido a algum exame.

Em Pernambuco, a mulher suspeita de ter sido contaminada pelo coronavírus já foi submetida a exames e encaminhada ao Hospital Universitário Oswaldo Cruz. O resultado dos exames serão conhecidos pelas próximas 72 horas.

O que você precisa saber: 

O vírus espalha-se quando alguém infectado tosse ou espirra e gotículas de sua saliva têm contato com os olhos, nariz ou boca de uma pessoa saudável. 

O vírus também pode se espalhar se a pessoa saudável tocar algum objeto que foi infectado pelas gotículas como maçanetas de portas, corrimãos de escadas, toalhas de mão, copos etc. e depois tocar sua boca, nariz ou olhos.

Os vírus conseguem durar até 24 horas nos objetos.


Então que cuidados todos devem tomar?

? Se perceber alguém espirrando ou tossindo, tente ficar há uma distância de 2 metros da pessoa. 

? Evite multidões, pois nunca se sabe quem está doente antes dos sintomas aparecerem.

? Sempre que tocar maçanetas, corrimões, pegar em notas e moedas, computadores alheios, celulares compartilhados, entre outros objetos tocados por outras pessoas, lave as mãos.

? Se tiver acabado de lavar as mãos, não toque diretamente no trinco da porta. Use o cotovelo ou uma toalha de papel para abrir a porta.

? Lave as mãos antes de qualquer refeição.

? Não compartilhe copos, pratos e talheres. 

? Não compartilhe toalhas de banho e rosto.

? Não toque no rosto de outras pessoas e depois no seu ou vice-versa. 

? Se for necessário fazer isso, lave bem as mãos com sabão antes.

? Usar e oferecer máscaras a pessoas com sintomas é uma boa providência. As máscaras devem ser trocadas diariamente. 


Grupos de Risco

Dados do Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China (CCDC, na sigla em inglês) apontam que mais de 80% dos casos analisados são brandos, e que os grupos de riscos envolvem, por exemplo, pessoas com doenças pré-existentes e mais velhas. De todo modo, o amplo estudo identificou uma taxa geral de mortalidade em torno de 2,3%.

Veja as principais conclusões:

? Do total, 80,9% das infecções são consideradas brandas, 13,8%, severas e 4,7%, graves.

? O grupo com a mais alta taxa de mortalidade reúne pessoas com 80 anos ou mais: 14,8%.

? Não foram registradas mortes de crianças de até 9 anos.

? Para pessoas com até 39 anos, a taxa de mortalidade é de 0,2%.

? Para os segmentos etários seguintes, essa taxa cresce gradualmente: na faixa dos 40, é de 0,4%; na dos 50, é de 1,3%; na dos 60, é de 3,6%; e na dos 70, é de 8%.

? Analisando o gênero das pessoas que morreram, a taxa de mortalidade é 2,8% entre homens e 1,7% entre mulheres.

? Doenças pré-existentes que aumentam mais o risco de morte nesta ordem: doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas e hipertensão.


COMITÊ EM SP

O governo de São Paulo decidiu criar um comitê de contingenciamento para enfrentar a chegada do coronavírus.

Ele será coordenado pelo médico infectologista David Uip e reunirá os maiores especialistas em doenças contagiosas do estado, como o infectologista Marcos Boulos, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o diretor do hospital Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Junior.

Saiba quais as medidas que a equipe está tomando para enfrentar a chegada doença. 

Fontes: Folha de São Paulo, Agência Brasil, bbc.com, Departament of Life Sciences (dcv.uc)


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