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Cohousing: nova forma de morar   Por Catharina Christina Teixeira O sistema de construção coletiva da moradia é uma alternativa para quem quer viver em um ambiente protetor com senso de comunidade e, que gostaria de construir sua habitação autogerindo e dividindo este processo com pessoas que pensam da mesma forma.

14/12/2017








 

Por Catharina Christina Teixeira

O sistema de construção coletiva da moradia é uma alternativa para quem quer viver em um ambiente protetor com senso de comunidade e, que gostaria de construir sua habitação autogerindo e dividindo este processo com pessoas que pensam da mesma forma. A questão que se coloca é: Como isso pode ser feito e o que envolve?

Neste âmbito o sistema cohousing, atrai indivíduos interessados em melhorar suas próprias vidas e promover a sustentabilidade da sociedade. Reúne pessoas interessadas em ter uma rede de apoio e colaboração nos processos do dia a dia, incentivando um estilo de vida voltado para o capital social e humano. Devido ao grande apelo humanitário, muitas pessoas associam este tipo de moradia a uma possibilidade voltada somente para a velhice, o que não é verdade. Quanto maior a diversidade da composição familiar, mais representativo é o processo.

Para ilustrar um projeto desta natureza, o LILAC (Low Impact Ling Aaffordable Community) , que ganhou o prêmio Awards, tornou-se uma referência, ampliando a nomenclatura cohousing para ecohousing. O LILAC atende 20 famílias com faixas de idade diferenciadas, desde o solteiro com 20 anos até o idoso com 80 anos. As unidades habitacionais variam de apartamentos de um dormitório para casas de até quatro quartos, são construídas com sistemas sustentáveis. A implantação deu preferência as áreas verdes e de convívio coletivo, concentrando as habitações em uma parte do terreno.

Alguns princípios básicos têm sido utilizados nos sistemas de habitação colaborativa, são eles: Processo participativo e estrutura organizacional horizontal. A maioria dos grupos que praticam o sistema de cohousing tomam suas decisões por consenso ou por consentimento.


Neste sistema está implícita a gestão coletiva do processo de construção do bem, que colabora na economia nas etapas de projeto e obra. Para isso o grupo deve estar apto para o trabalho da autogestão do processo e deve ser acompanhado tecnicamente de profissionais da área.


As instalações físicas destes empreendimentos são compostas por áreas privativas e áreas coletivas. Aqui no Brasil, devido a tradição da propriedade privada, o sistema fundiário pode ser feito na forma de condomínio, designando as unidades individuais e as áreas comuns como fração ideal. A modelagem fundiária deve acompanhar a modelagem jurídico- econômica do processo, feita por especialista e, deve buscar uma equação favorável entre a possibilidades de poupança e a capacidade de investimento do grupo versus a disponibilidade de crédito financeiro para construção disponível no mercado.


A proposta de habitação colaborativa tem um forte potencial para ser implantada na Granja Vianna, onde há loteamentos com áreas de grandes proporções para a composição de grupos com esse perfil. As cidades que compõe a região, consideram em suas legislações de uso e ocupação do solo a figura jurídica do condomínio vila, possibilitando sua implantação.


Para uma causa como esta, um grupo organizado deve procurar assistência técnica profissional de uma equipe multidisciplinar, composta por arquiteto urbanista, engenheiro civil, advogado e psicólogo social ou assistente social que irá trabalhar o grupo nas questões de conflito.

A Arquiteta Catharina Christina Teixeira é mestre em Habitação pelo IPT e doutoranda pelo IAU-USP em Estruturas Ambientais e Urbanas. Há tempos trabalha com projetos habitacionais participativos que vêm ganhando cada vez mais força nas sociedades que buscam uma forma mais sustentável de convivência e habitação. Contato: cct.arq@gmail.com


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