20/08/2021
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (19) que o governo federal espera completar o ciclo vacinal de toda a população adulta do Brasil até o final de outubro.
A previsão acontece em decorrência da aceleração do Programa Nacional de Imunização (PNI) e da entrega antecipada de doses pelos institutos nacionais e por laboratórios internacionais. Queiroga afirmou que o governo “está tranquilo” em relação aos prazos e expectativas divulgados, e que as remessas de imunizantes continuarão em fluxo constante para os estados.
Levantamento divulgado pelo SPTV, da Rede Globo nesta quinta-feira (19) aponta que 95,9% de toda a população adulta de Carapicuiba já receberam pelo menos uma dose de vacina contra covid-19. A cidade perde apenas para Osasco, onde 98% da população adulta já recebeu ao menos uma dose.
Barueri, Cotia, Jandira vem na sequência, com respectivamente 88%, 83% e 81% de seus moradores adultos vacinados com pelo menos uma dose. E nesse ritmo, tudo indica que a meta do governo federal pode ser cumprida. Todas essas cidades já iniciaram a vacinação das pessoas com mais de 18 anos e de adolescentes com comorbidades.
(veja o calendário e vacinas na região)
Total de doses aplicadas na região (atualizado 20/09 – 9h01)
Cotia - 219.847
Carapicuíba - 363.528
Barueri - 257.106
Jandira - 100.279
Medidas em vigor
Segundo esclareceu Queiroga, não há qualquer mudança nas medidas sanitárias em vigor. O ministro afirmou que, à medida que a vacinação avança e as taxas de contágio e mortalidade caem, é possível flexibilizar os protocolos em vigor. Em Cotia por exemplo, de acordo com boletim da Secretaria de Saúde, na quinta-feira (19) haviam 4 pessoas internadas e a cidade ficou mais de uma semana sem registrar óbito por conta da doença.
O ministro frisou, ainda, a importância de se completar o esquema vacinal com a segunda dose. “A imunização só está completa após a segunda dose”, relembrou.
Atrasos
A logística de distribuição de doses entre estados e municípios após as entregas feitas do governo federal - além da distribuição proporcional de doses em relação aos grupos prioritários de cada região - são os principais motivos pelos quais há atrasos nas entregas de vacina, explicou Queiroga.
“Hoje, a distribuição é feita pelo critério de faixa etária. Estamos procurando corrigir essas pequenas distorções entre os estados para que a campanha continue de maneira homogênea”, esclareceu o ministro.