30/03/2010
Em fevereiro de 2010, os moradores da Rua Conselheiro Pena se mobilizaram e instalaram na esquina com a Rua Nova República duas manilhas laterais, com o intuito de tentar diminuir a velocidade dos carros que por ali passam.
Passadas duas semanas aproximadamente, após reclamação de um granjeiro descontente publicada no Jornal D"Aqui, a prefeitura mandou retirar as manilhas.
No dia 29 de março, no começo da manhã, um carro em alta velocidade bateu em um outro carro estacionado e capotou na Rua Conselheiro Pena, quase atingindo duas pessoas que andavam na calçada.
A motorista do carro que causou o acidente trabalha em um escritório que recentemente mudou para a Granja Viana, não tem seguro e os documentos do veículo estão vencidos. Além disso, parece não pretender arcar com os prejuízos causados ao automóvel estacionado.
Nós, moradores das Ruas Conselheiro Pena, Joanésia, Perdigão e Nova República, estamos cansados da total desconsideração da administração local, que autorizou os bolsões do miolo da Granja, mas ignorou que todo o tráfego que estes bolsões deixaram de ter foi jogado para as ruas adjacentes e nem sequer uma placa, um obstáculo ou lombada foram instalados.
Não existe limite de velocidade, não existe fiscalização, não existe interesse no bem estar e na segurança do Granjeiro.
As crianças não podem brincar na rua, entrar e sair das garagens das nossas casas é um desafio, as calçadas são quase sempre inexistentes ou esburacadas, as luzes dos postes estão queimadas e os carros que são estacionados na rua são frequentemente arrombados.
Na esquina da R. Dom Joaquim com a av. São Camilo, onde funciona um escritório, os carros dos funcionários e visitantes estacionados dos dois lados da D. Joaquim impedem o trânsito local e nada é feito.
Um abaixo assinado com adesão da maior parte dos moradores está sendo entregue à Prefeitura esta semana solicitando providências urgentes quanto ao controle de velocidade dos carros que circulam na região.
Ao vizinho granjeiro que fez a reclamação: estamos cuidando daquilo que nos é de direito, protegendo nossas famílias e tentando fazer da Granja Viana um lugar passível de se viver (ou sobreviver).
Ana Maria Ismael