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Cães cegos podem viver bem No início de outubro, o vira-lata Jatobá vivia pelas ruas de Cotia.

28/10/2013








No início de outubro, o vira-lata Jatobá vivia pelas ruas de Cotia. Precisava “se virar” diariamente em busca de comida e abrigo e ficar de “olhos bem abertos” para os perigos da vida de um cão errante. Até o dia em que um carro cruzou seu caminho em alta velocidade. 

A pancada foi tão forte que os dois olhos do cachorro “saltaram” do corpo. Penalizada, uma mulher que viu o acidente correu com o cão até a clínica Gato Mia, no jardim Sabiá, onde a veterinária Renata Queiroz não podia fazer muita coisa além de terminar a extração dos globos oculares e fechar a área de maneira que ele não ficasse sujeito a infecções. Jatobá, de aproximadamente dois anos, ficara cego.

A história, que começou de maneira triste, mostra que é plenamente possível um cão cego viver normalmente. E feliz. Desde que em uma casa e não nas ruas. A história de Jatobá se espalhou rapidamente. Até na TV ele foi parar. Foram mais de 500 telefonemas e e-mails, de gente até do exterior. “Tive de ser muito cautelosa na escolha do adotante”, conta a veterinária Renata. “Apesar de ele poder fazer praticamente tudo que um cachorro que enxerga faz, há alguns detalhes para os quais nem todos os donos estão preparados”.

Um pouco de paciência

“Não é tão difícil quanto as pessoas imaginam”, garante a veterinária. “Só é preciso ter paciência no começo”. Um mês dois do acidente, Jatobá joga bolinha, passeia, e até abre a porta da clínica sem ajuda. Como fazer que a vida de cão e dono sejam normais nessas condições?

“Quando o animal vai perdendo a visão aos poucos – com doenças como catarata, descolamento de retina ou diabetes” ele mesmo vai se adequando gradativamente. Quando ocorre um acidente a adaptação é mais difícil. É possível reconhecer que um animal está perdendo a visão quando ele começa a bater nas paredes ou nos móveis e quanto ele vai até a comida mais orientado pelo cheiro e que pelo visual”

“Em todos os casos", explica Renata, "é fundamental não ficar mudando os móveis da casa de lugar, bem como proteger cantos pontiagudos ou outros locais que ofereçam perigo. É preciso espaço para que ele possa se mexer livremente. A adaptação leva entre duas semanas e um mês – pode variar conforme o animal. Nesse período ele não pode ficar sozinho e precisa ser supervisionado. Depois, dá até para ir trabalhar e só voltar à noite, que o cachorro tende a ficar bem. Ele aprende até onde fazer xixi como qualquer outro animal."

Como não há o estimulo da visão, outros sentidos ficam mais aguçados. “Falar bastante com o animal também ajuda”, explica Renata. “Engana-se quem acha que um cachorro que não enxerga não pode passear nem brincar. Pode sim e deve. As brincadeiras precisam ser mais leves: quicar a bolinha em vez de jogá-la longe, por exemplo. O ideal é não variar demais os locais, mas ele pode ir tranquilamente a parques, pet shops. E deve passear diariamente como qualquer cachorro. É importante evitar locais muito apertados e muito lotados”.

Convívio com crianças

Animais cegos podem conviver bem com crianças, principalmente mais velhas, a partir dos cinco ou seis anos. É mais fácil orientá-las a não fazer movimentos bruscos que podem assustar o animal. No dia a dia com um animal cego, mesmo já acostumado com a casa, as coisas têm de acontecer mais devagar.

Para Giogia Estevam, que adotou o Jatobá, a adaptação foi fácil. Além de veterinária, ela já teve outro cão cego. “Ser veterinária foi bom, mas muita gente que não é pode ter um cão cego em casa sem problemas”, avalia Renata.

“Ele fica dentro de casa porque tenho outros cães. Mas foi uma opção minha, pois há vários casos de animais cegos que ficam o dia inteiro com outros não cegos. Jatobá convive o dia inteiro com meus dois gatos”, explica Giorgia. “Tenho poucos móveis e a sala é ampla. Tomo cuidado para não ter cantos pontiagudos para ele não se machucar. E jamais ele terá acesso à escada”.

Para quem não conhece a história de Jatobá é difícil acreditar que ele está há tão pouco tempo com Giorgia. Para a veterinária Renata, o segredo desse sucesso foi a dedicação inicial. “Depois, é vida normal, tanto para o cão quanto para o dono”, finaliza.

Jatobá tem até perfil no Facebook:  clique aqui para conhecer

Serviço:
Clínica Veterinária Gato Mia
Estrada do Capuava 511
Telefone: 461407882
http://www.clinicagatomia.com.br

 

 




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