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Bossa na Oca Crônicas da Granja:"Bossa na Oca" já, antes que acabe!Não é um convite, não é um lembrete.

27/08/2008








Crônicas da Granja:
"Bossa na Oca" já, antes que acabe!


Não é um convite, não é um lembrete. É uma intimação para aqueles que ainda não foram!
A Exposição "Bossa na Oca", que celebra os 50 anos da Bossa Nova, está em contagem regressiva para acabar.
E, na minha opinião, a mostra vale a viagem para Sampa.
O caminho que eu fiz, via Mariginal Pinheiros e túneis, foi excelente. Cheguei rapidinho ao Parque do Ibirapuera. Está certo que fui em horário de contra-fluxo... (ainda existem alguns... vamos aproveitar antes que acabem?)
E por que estou dando tanta ênfase a essa mostra?
É que fiz uma viagem no tempo e no espaço, mais precisamente, no Rio de Janeiro dos anos 1950 e 1960.
E que viagem!
Fora o orgulho de me sentir brasileira, mergulhar e navegar em águas tão deslumbrantes. Nossa música, nossas raízes, nossa cultura, nossa influência no mundo todo, nossa poesia, nossa melodia, nossa inovação. Minha nossa, que bossa, a nossa!
Aos que pretendem ir conferir todo este meu entusiasmo, aconselho-os a irem com tempo e entrar no clima da Bossa!
Afinal, é um privilégio sermos testemunhos oculares da história. E ainda mais uma história dessas, cheia de bossa!
Comecei minha viagem muito bem. Fui numa terça, dia em que a entrada é gratuita. E a exposição nem estava tão cheia assim!
Logo na entrada, gostei muito da bancada gigante que ia mostrando a linha do tempo, desde 1958, o ano oficial do nascimento da Bossa Nova, até 1964. Textos e imagens contextualizam o movimento musical com o panorama social, político, artístico e cultural da época. Pinceladas, mais para ensinar ou relembrar. Os estudantes faziam a festa!
Há os vários andares da Oca, repleto de propostas criativas, como a reprodução do calçadão e da simulação de um pôr-so-sol da praia de Copacabana. Afinal, se aquela praia falasse... bem, ela certamente cantaria as músicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes!
Gostei muito dos documentários e deleite-me ao assistir ao sobre Tom Jobim - Vou te contar - de autoria de Dora Jobim. Muito poético e delicado. E o charme: assisti-lo sentada em um banquinho de piano, de frente para uma partitura. Vou te contar... emoção pura!
O documentário sobre Vinicius também é muito bom, há várias curiosidades sobre seu temperamento, sua guinada na carreira diplomática para mergulhar na aventura artística de seus versos imortais. O charme foi assisti-lo em poltronas bem confortáveis.
Há outro ambiente delicioso, com pufes maiores e mais baixinhos para a gente deitar mesmo e assistir a um outro documentário dos imortais "anos dourados", como ficou conhecido aquele período.
Mas, para mim, o ponto forte da exposição foi lá em cima, no último andar, no ambiente O enorme mar. Imagine sentar-se bem confortavelmente num banco com microfones dos dois lados da sua cabeça. No teto, a imagem do mar em movimento e João Gilberto susurrando suas canções, seu balanço, sua bossa... nos seus ouvidos! E tudo isso está ao nosso alcance...

Boa Oca, Boa Bossa pra vocês!


BOSSA NA OCA - Exposição no Parque Ibirapuera, em São Paulo, que celebra os 50 anos da Bossa Nova. A mostra fica em cartaz até o próximo dia 7 de setembro, das 10h às 20h. O ingresso custa R$ 20. Às terças-feiras, a entrada é franca.

Silvia Rocha é jornalista, poeta haikaísta, escritora,
pedagoga e granjeira.



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