26/11/2020
A máscara é uma das principais armas de prevenção ao contágio por Covid-19. No entanto, nem todos os modelos são eficazes. Um exemplo é o ocorrido com Fabiana Justus, que revelou na semana passada que contraiu coronavírus após usar uma máscara de tricô.
Apesar de estilosas e fáceis de respirar, as peças feitas em tricô, como as que eram usadas pela influenciadora digital, não garantem proteção contra o novo coronavírus.
No dia 13/11, a filha do empresário e apresentador Roberto Justus contou via redes sociais que está com Covid-19. Ela afirmou que, recentemente, trocou as máscaras cirúrgicas que usava por modelo feitos de linha. Segundo ela, a escolha foi feita porque os itens eram lindos e facilitavam a respiração.
Médicos alertam que a máscara feita desse material não são eficazes, pois possuem o tramado das fibras muito solto.
O mesmo ocorre com máscaras feitas de tule. Apesar de serem transparentes e oferecer conforto visual, as peças não protegem contra o coronavírus. Outro exemplo são as máscaras de paetê que, apesar de bonitas, oferecem riscos à saúde pelos mesmos motivos citados acima.
A máscara embutida na gola da blusa é sucesso nos e-commerces internacionais, mas também não é o melhor método de proteção contra a Covid-19. Aqui, o problema também é a procedência do tecido.
Afinal, qual máscara usar?
As máscaras caseiras feitas com dupla e tripla camadas de algodão são as mais adequadas para o uso diário da população. A máscara cirúrgica é apontada como eficiente para quem presta assistência a pessoas com Covid-19, sejam eles profissionais de saúde ou familiares que acompanham o doente em casa. Já a N95 deve ser usada por profissionais em ambiente com maior risco de contaminação.
Fonte: www.terra.com.br