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Beth Aimé: A cabelereira e granjeira Elizabeth Fátima Aimé, mais conhecida como Beth, é dona de um salão de beleza e de uma linha de produtos para cabelos.

10/07/2014








A cabelereira e granjeira Elizabeth Fátima Aimé, mais conhecida como Beth, é dona de um salão de beleza e de uma linha de produtos para cabelos. “Sempre gostei de desafios. Já fui inclusive sócia de uma metalúrgica e de um petshop”, conta a empresária, que divide sua rotina entre administrar suas empresas e empreender novos negócios.

Nascida em Barbosa Ferraz, no Paraná, desde pequena a menina já observava o pai, agricultor, a cortar os cabelos da vizinhança. “Ele fazia isso para ajudar as pessoas. Eu ficava encantada com a tesoura dele, mas não gostava de nenhum corte que ele fazia. Parecia-me sempre tudo igual”, diz.

Beth sempre lia revistas femininas. Nelas, ela encontrava dicas de exercícios físicos que costumava fazer sozinha em casa. Foi quando seu lado empreendedor despertou e, aos 11 anos de idade, teve uma ideia: “vou ensinar estas séries às minhas amigas e, em troca, pedir para mexer e cortar seus cabelos”. Bingo! Nascia ali a mais nova cabeleireira barbosa ferrazense.

O glamour dos cortes

Inspirada nos cortes das famosas, Beth sempre tentava imitá-los. Questionada se alguma vez errou um modelo, lembrou: “sim, errei o corte em uma de minhas irmãs. Fui cortando, cortando, cortando... Quando percebi estava muito curto. Para minha sorte, o corte se parecia muito com o cabelo de uma atriz muito famosa da época e todo mundo amou! Mas minha irmã nunca disse a ninguém que tinha sido eu sua cabeleireira. Ao contrário, ela disse para todos que tinha ido em um mega salão de beleza do bairro”. Nesta época, ela já estava em São Paulo, seu pai tinha vindo para cá em busca de melhores oportunidades.

A cabeleireira acredita que muito do que sabe hoje é um dom. “Eu fazia visagismo - arte de criar uma imagem pessoal que revela as qualidades interiores de uma pessoa, de acordo com suas características físicas e os princípios da linguagem visual, utilizando a maquilagem, o corte, a coloração e o penteado do cabelo -, sem ao menos ter estudado. Era tudo mental. Quando eu pegava um ônibus, por exemplo, olhava para as pessoas e para os seus cabelos. Em minha mente, trocava as cabeças e os cabelos das pessoas, pensando qual ficaria melhor para cada tipo de rosto”.

Estudar foi preciso

Na escola, a menina nunca gostou muito de estudar, mas sempre se destacava. Deve ser por isso que, aos 17 anos, mesmo sem ainda ter terminado o ensino médio conseguiu entrar em um dos melhores cursos de estética de São Paulo. “Eu queria muito aprender, mas por não ter completado o segundo grau eu não poderia participar. Foi quando a coordenadora do curso apareceu e eu a desafiei: disse que eu poderia sim acompanhar a capacidade intelectual da turma e pedi uma oportunidade. Depois dela me aplicar um teste dificílimo, que incluía questões de biologia e física, a coordenadora me disse que eu havia passado. Foi uma das minhas maiores alegrias!”.

Depois deste, Beth fez muitos outros cursos relacionados à área de beleza. Durante sua jornada, ela aprendeu e ensina que, para alcançar um negócio de sucesso, é preciso ter conhecimento técnico e atitude. E foi isso o que teve. Abriu seu primeiro salão de beleza. “Em um espaço emprestado de minha sogra em Cotia, abri o salão em parceria com meu cunhado. Foi uma ótima experiência, mas depois de dois anos decidi expandir meus horizontes”.

Seu esposo era autônomo. Entre uma e outra ida a clientes, viu um ponto na Granja Viana. O rapaz queria vender a barbearia e ela queria comprar. Depois de um tempo de negociação e alguns empréstimos, a cabeleireira finalmente conseguiu comprar seu espaço próprio. “A partir daí que tudo mudou em minha vida”, afirma.

Primeira superação

Um dia depois de descobrir que estava grávida, seu esposo faleceu. “Foi um choque para mim. Voltei a morar com meus pais até me reestruturar emocionalmente”. A dúvida agora era se ela continuaria ou não com o sonho de infância. “Neste momento, minha mãe colocou suas mãos em meus ombros e disse: Filha se este é o seu sonho vá em frente, acredito em você e em sua inteligência”, conta emocionada.

Clientela

Sua carteira de clientes era vasta. Motoristas, faxineiras, jardineiros. O público mais humilde da Granja cortava seus cabelos com ela. “Sou muito grata aos granjeiros. Aqui é a minha casa”, diz a empresária ao lembrar como conquistou tantos clientes. “Quando os motoristas das ‘madames’ iam levar os filhos delas a algum curso e as crianças precisavam cortar as madeixas, eles sempre traziam aqui. As patroas gostavam dos cortes e se interessaram em me conhecer. Fui conquistando uma a uma, aos poucos”.

Entre um corte e outro, uma paradinha e outra para dar de mamar a seu filho de poucos meses, Beth foi construindo seu império. “Para você ter uma ideia, enquanto eu atendia uma cliente, a outra segurava meu filho, distraia ele, dava papinha. Foi um carinho muito importante que guardo até hoje em meu coração”.

Crescimento empresarial

Com sua clientela crescendo, o espaço foi ficando cada vez menor e a mão de obra cada vez mais necessária. A empresária decidiu então contratar novos profissionais e locar novos espaços. “Fui alugando as salinhas do lado, crescendo aos poucos”. Até que, 10 anos depois, percebeu que precisava expandir ainda mais. Já em seu segundo casamento, com o filho crescido, partiu para um outro desafio.

Com o dinheiro que conseguiu juntar com os anos de trabalho, comprou um terreno, construiu um prédio de três andares e, no dia 30 de setembro de 1999, inaugurou seu novo salão de beleza: o Beth Cabeleireiros. O que talvez muitas pessoas não saibam é que Beth sofreu uma outra grande perda antes desta inauguração. Meses antes, ela perdeu seu segundo marido, vítima de um assalto. “Foi duro demais, mas não parei de sonhar e nem adiei a inauguração. Tivemos uma festa triste e feliz ao mesmo tempo”.

O expediente começava cedo. Às 7h15 ela já abria as portas do salão e só fechava entre 23h e meia-noite. Sua rotina era extensa, mas segundo a empresária muito valiosa. “Durante este tempo, entre um salão e outro, investi em uma metalúrgica com um de meus cunhados e também em um petshop com meu primo. Os negócios cresceram e hoje sou apenas sócia. Sempre tive a vida bastante corrida. Meu pai achava que eu era hiperativa, e sabe que concordo? (risos)”.

Linha própria de produtos  

Mas Beth queria mais. Além de realizar o sonho de cursar uma faculdade – formou-se em Direito -, ela queria ter uma linha própria de produtos para cabelos. “Os produtos que eu tinha não atendiam às minhas necessidades. Eu sempre queria algo melhor e não encontrava no mercado de beleza. Foi quando teve a oportunidade de comprar uma empresa de farmacêutica no bairro”.

Beth comprou os equipamentos e a carteira de clientes da empresa e decidiu investir. E, em 2005, fundou a Bionat Cosméticos, sua linha de produtos para cabelos.

Com os mesmos produtos e filosofia, continuou fabricando e vendendo. Contratou profissionais e criou novas fórmulas, que foram ficando cada vez mais conhecidas no Brasil. Sua linha de produtos contempla: condicionadores, cremes defrizantes, reconstrutores e sem enxágue, shampoos, restauradores, máscaras, matizadores, entre outros. A fábrica hoje fica em Carapicuíba, mas em breve será transferida para Ibiúna.

Da Granja para o mundo

Ousada, Beth decidiu levar seus produtos para fora do país. “Fui expor em feiras e tive uma grande aceitação”, afirma. Além da Flórida, lugar que pretende abrir uma segunda fábrica, a empresária expõe e vende seus produtos em Dubai, Chile, Angola, Turquia e Hong Kong.

Questionada se imaginava chegar até aqui, Beth foi firme: “Sempre imaginei chegar aonde cheguei, mas ainda não cheguei aonde quero”.

Conheça a Bionat Cosméticos, clicando aqui.


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