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Aranha Por ser uma região menos urbanizada, os granjeiros mais antigos já estão acostumados a conviver com aranhas.

19/11/2009








Por ser uma região menos urbanizada, os granjeiros mais antigos já estão acostumados a conviver com aranhas. Já os mais novos, se apavoram em pensar que podem estar dividindo seu espaço com elas, já que, sem nenhuma cerimônia, elas não se limitam a circular só pelos jardins. Elas entram nas casas, alojam-se em gavetas, estrados de camas, sofás, etc. Na verdade, se você encontrar uma dessas visitantes indesejáveis, não há motivo para pânico. Mesmo a armadeira, que é mais agressiva, não vai sair correndo atrás de você. Basta tomar alguns cuidados, principalmente no caso da armadeira e da aranha marrom.

No Brasil, existem milhares de espécies de aranhas. Mas, ao contrário do que se pensa, a maioria não oferece perigo ao homem. Porém, algumas podem provocar sintomas de envenenamento e acidentes fatais, principalmente em crianças.

O maior número de acidentes é provocado pela Aranha Armadeira, por ser agressiva e freqüente em residências. Mas é a Aranha Marrom que é considerada a mais venenosa. Vale destacar que as aranhas peçonhentas não fazem teias, exceto a Marrom, que tem uma teia irregular e semelhante a um chumaço de algodão. E, por gentileza, não matem aquelas aranhas coloridas e compridas, que constroem teias bonitas nos tetos e beirais das casas. Elas não são venenosas e são úteis na captura de outros insetos.

Como evitar

Esqueça! Para evitar aranhas, o uso de inseticidas não é a melhor solução. A aplicação desses produtos tem efeito apenas temporário e pode provocar intoxicações em seres humanos e animais domésticos. O ideal é fazer a limpeza periódica de terrenos, jardins, quintais e no interior da residência (vãos, cantos, forros, porões, etc.). Quando for se vestir, faça a inspeção das vestimentas (roupas e calçados), antes de usá-los.

Primeiros Socorros

Nos acidentes com dor intensa nunca espremer ou sugar o local da picada. O tratamento sintomático, à base de anestésicos e analgésicos, tem sido utilizado com resultados satisfatórios na maioria dos casos. Mas, atenção! Não é para medicar em casa. O acidentado, principalmente, se for criança menor de sete anos, deverá ser levado, imediatamente, ao Hospital do Instituto Butantã, que permanece aberto 24h. É muito importante capturar o animal que causou o acidente e levá-lo junto com a pessoa picada. Isto irá facilitar o diagnóstico e o tratamento correto.

Sabemos que, ao dar de cara, com uma aranha, você provavelmente não irá fazer uma análise detalhada para saber qual é a espécie. Se puder, evite matá-la a vassouradas. Mantenha a calma (e a classe!). O ideal será capturá-la com um vidro e levá-la ao Butantã. Aqui, vão algumas dicas sobre as espécies mais comuns. Poderá ajudar.

Armadeira - (Phoneutria spp) - Cor cinza ou castanho escuro, corpo e pernas com pêlos curtos. Atingem até 17 cm quando adultas, incluindo as pernas (corpo: 4 a 5 cm). Escondem-se em lugares escuros, vegetação, calçados, etc., de onde saem para caçar, em geral à noite. Por serem muito agressivas, os acidentes são comuns, podendo ser graves para crianças menores de sete anos. O sintoma principal é uma dor intensa no local da picada.

Marrom - (Loxosceles spp) - Não é agressiva. Porém, das aranhas brasileiras, é a que possui o veneno mais tóxico. Os acidentes são raros, mas em geral graves. Vive em teias irregulares (parecidas com um lençol de algodão) que constroem em tijolos, telhas, barrancos e no ambiente doméstico como cantos de parede, atrás de quadros, etc. Devido à sua fragilidade, seus acidentes ocorrem quando ela penetra dentro da roupa. Quando a pessoa vai se vestir, elas são pressionadas e picam. Sua picada provoca pouca ou nenhuma dor e a marca é praticamente imperceptível. Após, 12 a 14 horas ocorre um inchaço acompanhado de vermelhidão na região (edema e eritema, respectivamente), que pode ou não coçar. Também pode ocorrer escurecimento da urina e febre. É necessário soroterapia específica e acompanhamento médico. Atenção! O predador natural da Aranha-Marrom é a lagartixa (Hemidactylus mabouia), aquela mesma que anda pelas paredes e tetos de nossas casas. Porém, como esta vem sendo dizimada com o avanço urbano e por ação humana, a Aranha-Marrom se reproduz livremente.

Viúva Negra (Latrodectus mactans) - A fêmea possui coloração negra brilhante, com larga mancha vermelha em forma de ampulheta na superfície ventral do abdômen. A fêmea tem de 2,5 a 3 cm (corpo: 1 a 1,5 cm), e o macho é de 3 a 4 vezes menor. Vivem em teias que constroem sob vegetação rasteira, arbustos, barrancos, etc. São conhecidos apenas alguns acidentes no Brasil, de pequena e média gravidade e, por esse motivo, não é produzido soro contra a espécie brasileira.

Aranha de grama (Lycosa erythrognatha) - Cor acinzentada ou marrom, com pêlos vermelhos perto dos ferrões e uma mancha escura em forma de flecha sobre o corpo. Atinge até 5 cm de comprimento incluindo as pernas (corpo de 2 a 3 cm). Vivem em gramados e residências. Os acidentes são freqüentes, porém sem gravidade. Não há necessidade de tratamento com soro.

Caranguejeira (lasiodora sp.) - São aranhas geralmente grandes, com pêlos compridos nas pernas e abdome. Embora muito temidas, os acidentes são raros e sem gravidade e por esse motivo não é produzido soro contra seu veneno.

Aranha de Teia (Nephila sp e outras) - São aquelas que constroem suas teias nos beirais das casas, varandas e matas. Suas teias são grandes e circulares de coloração amarelada. As aranhas que fazem teias aéreas geométricas (circular, triangular, etc.) não oferecem perigo, mesmo as que atingem grandes dimensões.


Angela Miranda
Jornalista, Geógrafa e moradora da Granja Viana há mais de 20 anos.


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