TELEFONE E WHATSAPP 9 8266 8541 | Quem Somos | Anuncie Já | Fale Conosco              
sitedagranja
| Newsletter

ASSINE NOSSA
NEWSLETTER

Receba nosso informativo semanal


Aceito os termos do site.


| Anuncie | Notificações

Varal Com Texto

Nem tudo é glamour na SPFW Mesmo que eu quisesse não conseguiria escrever a minha coluna desta semana sobre outro assunto que não fosse sobre os desfiles da São Paulo Fashion Week

19/01/2006



Mesmo que eu quisesse não conseguiria escrever a minha coluna desta semana sobre outro assunto que não fosse sobre os desfiles da São Paulo Fashion Week. Afinal, estou praticamente “internada” no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, onde tudo acontece até o dia 23 de janeiro. Para não ser muito chata e ficar aqui falando das tendências para o próximo inverno, o que vamos combinar, só interessa mesmo para quem é do meio ou quem não tem mesmo muito o que fazer, decidi contar um pouco sobre como tudo acontece lá dentro. Eu sei que muita gente tem curiosidade, mas nunca teve a quem perguntar ou não admite que curte um babado fashion. Então, vamos lá:

Como entrar?
É preciso ser da imprensa especializada ou ser convidado de alguma grife ou empresa patrocinadora do evento. Mas nem mesmo as credenciais de imprensa ou os convites das empresas garantem a entrada nas salas de desfile. É preciso ser mesmo convidado da própria grife ou estilista para ocupar uma das disputadas cadeiras. Entretanto, o acesso ao prédio já garante um pouco de diversão. É possível passear à vontade, tentar entrar em algum lounge, como o da Melissa (garotas fazem fila durante todos os dias do evento para tentar ganhar uma sandália de plástico que muitas vezes nem vão usar) e ainda assistir aos desfiles dos telões.

Quem circula?
Nos corredores e nos lounges das empresas, como a Natura e a Motorola, circulam pessoas que trabalham com moda, modelos famosas (e outras nem tanto), estilistas, jornalistas e celebridades (e outras nem tanto). Afinal, dá ibope ir ao evento, porque as chances são grandes de sair em alguma revista de fofocas e conseguir aparecer de alguma forma. Em época de fim de Big Brother então, o que mais se ouve é o comentário: “mas quem é aquele ali mesmo?”

Como é dentro da sala de desfiles?
Mas se você é um sortudo e tem um convite de alguma grife, ótimo. Agora é só se jogar na fila enorme do lado de fora e esperar cerca de uma hora para entrar na sala. Lá dentro você vai precisar de ajuda para encontrar o seu lugar. Os convites são magnéticos e vem com a localização da sua cadeira , mas quando você recebeu nem tinha notado o que significava a letrinha miúda J impressa naquele pedacinho de plástico tão bonitinho. Pois bem, é melhor saber agora que ela não significa “joinha” e nem é a inicial de algum nome. Como a melhor e mais cobiçada fila é a A, você já pode imaginar onde fica a J e o quanto vai dar para ver do desfile dessa distância. Se você realmente for uma pessoa de sorte, espere um pouco no seu lugar até os assentos vazios em lugares melhores serem liberados, mas isso só acontece em desfiles que não lotaram, ou seja, não são os melhores.

Quem senta na fila A?
Alguns jornalistas, mas só os que realmente importam para o cruel mundo da moda, alguns compradores (mas os que realmente importam para o mundo da moda), algumas celebridades (mas só as que realmente importam para o mundo da moda) e alguns familiares do estilista (nesse caso, só os que realmente encheram muito o saco do estilista).

Mas qual a importância da fila A?
É de onde se vê melhor os detalhes das roupas e é de onde se é visto melhor pelos fotógrafos das revistas de fofocas. Resumindo, não tem ninguém na sua frente, os melhores brindes estão lá e aqueles todos que realmente importam para o mundo da moda dos quais já falamos anteriormente.

Brindes?
É isso aí. A maioria das marcas prepara um mimo para os ocupantes das filas A (às vezes B), que podem ser desde uma camiseta ou um chaveiro até uma sandália ou um tapete (é, isso aconteceu recentemente). Em geral, as pessoas quase matam umas às outras por causa desses brindes que nunca vão usar, até porque sempre tem o nome do patrocinador em algum lugar estratégico do presente. A vontade de pegar o brinde é tanta que as pessoas saem voando das filas do fundo e fazem um arrastão nas filas da frente. No fundo, são boas pessoas, pois levam brindes para toda a família e vizinhança.

Vale à pena ir?
Tirando as horas que você vai perder para chegar no estacionamento da Bienal, mais as horas para conseguir estacionar o seu carro, mais as horas que você vai gastar para entrar no desfile, que dura no máximo 15 minutos, mais as horas que você vai gastar para conseguir entrar em algum lounge, mais as horas para ganhar algum brinde mixuruca e mais as horas que você vai levar para sair da Bienal, chegar no seu carro e depois em casa, é claro que vale à pena. Pode existir um lugar mais glamouroso no mundo do que esse?


Veja mais

Givenchy - o nome da elegância
Espartilhos - Quatro séculos de história
Anos 40 – A moda e a Guerra
Anos 30 – Tempos de Crise
Anos 20 – Quando a moda mudou
O Biquíni – uma verdadeira bomba
O mundo fashion sobre patas
Blythe – Brinquedo Fashion
Em defesa da moda
Madonna Forever
SPFW - O verão chega mais cedo
Zuzu Angel – o filme
A extravagância pode ser chique
A moda nas Copas
Moda e Surrealismo
Quando o punk virou moda
Casar está na moda
A História da Camiseta
A eterna minissaia
"Le Smoking"

 




Pesquisar




X































© SITE DA GRANJA. TELEFONE E WHATSAPP 9 8266 8541 INFO@GRANJAVIANA.COM.BR