19/10/2006
Uma das marcas de luxo mais influentes no mundo da moda completa 85 anos em plena forma. Símbolo de status, a grife passeia seus acessórios nas mãos estreladas de artistas e milionários. Mesmo com os preços nas alturas, uma pesquisa revela que um em cada três consumidores de todo o mundo escolheria uma loja da grife para comprar um acessório, uma peça de roupa ou qualquer outro objeto de desejo com as duas letras G impressas.
Marcada por altos e baixos, a história da Gucci começa em 1921, quando Guccio Gucci abriu uma pequena selaria em Florença, na Itália. Lá eram feitos artigos de couro para montaria e malas de viagem. A popularização dos automóveis fez o negócio mudar. E a Gucci passou a fabricar outros produtos. O primeiro sucesso foi a bolsa-saco. Em seguida, veio o sapato com ferragens douradas, depois a bolsa-bambu – fabricada até hoje - e a shoulder-bag, que depois foi batizada com o nome de sua consumidora mais famosa, Jacqueline Kennedy.
O auge do sucesso da marca foi nos anos 50 quando a legião de fãs era enorme. Mas na década de 70 começaram os tempos difíceis. A concorrência com as novas marcas e a inabilidade da família em levar os negócios adiante acabaram por levar a Gucci para o esquecimento e por pouco a casa não foi à falência. A recuperação só aconteceu com a venda da marca e a contratação do então desconhecido estilista Tom Ford, que se tornaria o diretor artístico da Gucci. O investimento do grupo no segmento do luxo levou a grife para o topo novamente. Durante os anos 90, Tom Ford percebeu que o mundo desejava glamour e sofisticação. E foi assim que ela se transformou em sinônimo de luxo, lançadora de moda, copiada e desejada no mundo inteiro.
Atualmente, quem assina a criação da marca é a italiana Frida Giannini, que começou como designer de acessórios da marca. A estilista tem a seu favor o fato de ter atraído nomes como Madonna, Drew Barrymore e Gwyneth Paltrow para o hall de fãs da Gucci.