02/09/2019
Dores nas costas e no estômago tratadas segundo a Nova Medicina Germânica .
Temos falado que corpo e mente são uma unidade, portanto funcionam juntos: cada um com suas características próprias, o que acontece com um, reflete no outro.
Por exemplo, uma dor aguda ou crônica nas costas e/ou estômago pode diminuir seu foco mental interferindo no que você deveria produzir profissionalmente. Estamos falando de uma dor forte ou persistente o suficiente para que você se lembre dela quase todo o tempo.
Seja crônica ou aguda, quando a dor passar, muito provavelmente a falta de foco também terá fim. Quando você toma uma medicação, no entanto, percebe que a dor pode se atenuar, mas sem garantia de que o problema irá se resolver. Ele depende também de como você trata seu corpo e da situação que está vivendo. E como se forma a dor?
Algumas hipóteses: a dor pode ter sido gerada por um fator externo, como um tombo ou escorregão, um acidente (causa biomecânica, física). Ou você pode ter sofrido algum trauma emocional (ameaça de assalto, uma atitude inesperada de alguém, uma perda etc.). A dor nas costas, mote deste artigo, pode então aparecer como resposta a esse trauma físico ou emocional sofrido, visto que a primeira reação do nosso corpo em situações como essas, é retrai-se numa atitude de autoproteção, para você conseguir aguentar o trauma.
Assim, a dor nas costas torna-se um “filtro”: o sintoma - aquilo que num primeiro momento nos protege de algo que não vai bem.
Mas é preciso deixar claro, então, que o sintoma não é a causa da dor, e por isso eliminá-lo não será a verdadeira solução. Ao eliminá-lo, pode ser que a sensação de dor passe por um período, mas voltará posteriormente na mesma região. Ou algum outro filtro aparecerá , desenvolvendo outro sintoma, até que você resolva cuidar da verdadeira causa: o trauma .
No caso da dor no estômago que aparece após um trauma emocional, observamos que o nosso corpo segue o mesmo caminho exemplificado anteriormente. Se o impacto for grande para mim, ou constante, e eu não conseguir “digerir”a situação , meu corpo cria outro “filtro”, mais um sintoma: a dor no estômago.
Enquanto eu me sentir sobrecarregado com isso, sem que o trauma seja 'digerido', provavelmente produzirei ao mesmo tempo os dois sintomas: dor nas costas e no estômago. Aqui vemos que o novo sintoma mais uma vez não é a causa, e sim o alerta para que possamos averiguar o verdadeiro gatilho da dor: o trauma emocional e/ou físico que a gerou.
Em situações traumáticas, seu cérebro recebe essas informações e todo esse impacto, ativando hormônios que o ajudam a sobreviver a elas: o cortisol, por exemplo. Em momentos de grande stress, o cérebro volta todas as energias à sua sobrevivência. Esse esforço concentrado acaba causando um desgaste, resultando em falta de atenção, concentração, fadiga mental e daí a perda de foco (sintomas). Por isso, muitos dizem que sentir dor “cansa”. E cansa mesmo!
E como sair disso ?
1. Observar seus sintomas
2. Não julgá-los ou interpretá-los
3. Perceber onde os sintomas estão: no psicoemocional - falta de atenção, tristeza, ansiedade, sensação de abandono, raiva etc. No corpo físico: dor nos músculos, articulações, órgãos (ex: intestino preso, câncer, endometriose), no metabolismo (ex: diabetes, pressão alta, hiper ou hipotireoidismo).
4. Procurar ajuda de um bom profissional, lembrando que sempre que nossos sintomas atingem o corpo físico, ele também precisa ser tratado. A “dor nas costas”, p.ex., precisará de um acompanhamento clínico e de um bom tratamento fisioterapêutico para que você recupere seu físico e então consiga resolver a causa de fundo emocional.
5. Esse novo modo de olhar os sintomas leva à solução das causas, recomendando-se procurar profissionais com essa abordagem.
Sugiro leituras sobre a Nova Medicina Germânica do Dr. Hammer
traducao-completa-livro-medicina-germanica
Conversaremos mais nos próximos artigos e coloco-me ao seu dispor!