16/05/2018
Os contos e lendas nos falam de histórias de seres alados, as religiões nos mostram uma iconografia de anjos e arcanjos com asas coloridas e imensas, querubins brincando no céu. Tudo isso para um terráqueo é pura imaginação – o que será que a história da humanidade, desde o princípio dos tempos, está querendo nos revelar? Que temos um pé aqui na terra e outro no céu?
Intuitivamente chamamos os anjos para que protejam nossas crianças, pedimos que cuidem de nossos filhos, que os curem e salvem em momentos de perigo. Por que o fazemos se não acreditamos em nada disso, por que pedimos ajuda nos momentos mais difíceis? Não cremos no mundo invisível, não nos lembramos dele quase nunca, nossa civilização descarta essa possibilidade em quase 100% dos casos. Que estranheza apelar para algo em que não se acredita e que não faz parte da nossa vida.
Mas somos comumente atendidos e muitas vezes acolhidos por uma inteligência que não compreendemos e não respeitamos, e imediatamente justificamos o ocorrido com nossa racionalidade curta e ignorante dos fenômenos de outra natureza. Não temos tempo a perder com essas ilusões bobas... com exceção dos momentos de sofrimento, em que percebemos nossa absoluta fraqueza e incapacidade para conduzir nosso destino.
As Asas Invisíveis, com uma paciência infinita e com uma escuta fina, nos acolhem ao mínimo chamado. Experimente...
Marian Bleier e Carmem Carvalho